Após uma campanha brilhante na fase de grupos do Mundial Feminino Sub-20, a Seleção Brasileira tem nesta quarta-feira (11) um novo desafio: superar Camarões, pelas oitavas de final da competição. A partida começará às 16h30 (18h30, de Brasília), no Estádio El Campín, em Bogotá, mesmo local em que o Brasil derrotou o Canadá por 2 a 0 na semana passada.
Com a chegada da meio-campista Maiara, que se juntou à equipe no domingo (8), a técnica Rosana Augusto pode contar com todas as 21 convocadas para esse jogo. Ela define Camarões como um adversário difícil, que busca sobressair pelo aspecto físico e a velocidade.
“Normalmente as seleções africanas são muito físicas, como é o caso de Camarões, que tem meninas grandes, fortes, potentes e que correm bastante. O padrão de jogo delas é diferente das demais seleções que enfrentamos. Vamos tentar explorar a vulnerabilidades das nossas adversárias”, disse a técnica.
Para Rosana, o mata-mata do Mundial representa uma extensão do que a Seleção já produziu na competição, com a perspectiva de se adicionar “novos ingredientes”, e exige máxima atenção.
“Muda o formato da competição e o nível de concentração tem que aumentar, agora não se pode perder, senão está fora. É fundamental que em nenhum momento a equipe desconcentre, essa é a diferença maior do mata-mata.”
A treinadora quer que a Seleção detenha mais o controle da bola, para não correr tanto e assim não sofrer com os efeitos da altitude – Bogotá está 2.600 metros acima do nível do mar.
No primeiro jogo do Brasil na capital colombiana, na semana passada, contra o Canadá, algumas atletas tiveram um pequeno mal-estar durante e após a partida. Nada que não estivesse previsto pela comissão técnica da Seleção.
A meio-campista Maiara, do Sporting, também comentou sobre a partida das oitavas de final do Mundial Sub-20, contra Camarões. Afirmou que está muito confiante, principalmente pelo espírito de grupo que encontrou entre as colegas brasileiras.
“Aqui todo mundo ataca junto e defende junto, é um espírito de equipe muito bom. Claro que existe uma pressão, é jogo eliminatório, mas a gente não pode levar isso para dentro de campo, tem que saber lidar com essa situação”, disse Maiara.
(Texto: CBF. Foto: Fabio Souza/CBF)