No último final de semana, entre os dias 22 e 24 de outubro, ocorreu o Campeonato Mundial de Pole Sports e o Brasil foi representado por 17 atletas, compondo a maior delegação da história do país na principal competição da modalidade. Por conta da pandemia, as disputas nesta edição foram realizadas de forma virtual, com 35 países participando.
Os 17 atletas brasileiros competiram em três modalidades: Pole Sports, Lira Acrobática e Pole Artístico. Ao todo foram 20 apresentações e a dupla de irmãs mineiras, Samara Najla e Maria Eduarda, garantiu a inédita medalha de ouro na categoria Pole Sports Doubles de 15 a 17 anos.
“Estou muito feliz em ter representado tão bem o Brasil nesse mundial. Pratico esportes desde os três anos e eu prospero diante do desafio que o esporte pode proporcionar. Esperamos seguir evoluindo para manter nosso país no topo do pódio do Pole Sports no mundo” projetou Maria Eduarda, de 14 anos.
Já a irmã mais velha, de 17 anos, explicou que o sonho de ser ginasta foi importante para iniciar a prática do Pole Sports. “Sempre tive o sonho de ser ginasta, mas chegou um momento que os treinadores achavam que eu já estava velha para ingressar na modalidade, então juntei todas as minhas forças em um esporte novo, que aprendi a amar, que é o pole sports. Estou muito feliz com a conquista da medalha de ouro, inédita para o Brasil, e queremos muito mais, pois quero ter a oportunidade de seguir mostrando todo o meu potencial”, disse a atleta Samara Najla.
Outra dupla que se destacou na competição foi das atletas paulistas Serena Pires e Karina Balbo, que garantiram a medalha de bronze para o Brasil na disputa de Pole Sports Doubles acima de 18 anos.
Além do maior número de atletas que conquistaram o índice para participar do mundial pelo Brasil, essa também foi a melhor campanha do país na competição. Os duelos ocorreram de forma virtual e juízes de 36 federações de pole sports foram os responsáveis pelas avaliações.
De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Aéreos e Pole Sports (CBAPS), Paulo Antonio Kümmel, os resultados do mundial representam muito para o Brasil, já que a modalidade ainda é pouco conhecida e está em crescimento no país. “Estamos muito felizes com as medalhas e os resultados em geral de nossas atletas. Ainda somos uma modalidade em crescimento no Brasil, que tem pouco investimento e visibilidade. Acreditamos que com os bons resultados adquiridos neste mundial, vamos evoluir, atraindo mais competidores e elevando o nível dos nossos atletas”, projetou Kümmel.
A competição é realizada todos os anos e em 2021 estava programada para ser realizada na Suíça, mas por conta da pandemia, a Federação Internacional de Pole Sports optou em realizá-la virtualmente. Em 2022 o mundial volta a ser realizado na Suíça de forma presencial. O Brasil será sede da competição em 2025.
Prêmio individual
Além das medalhas conquistadas pelas duplas brasileiras, a técnica Flávia Rodrigues, do Rio de Janeiro, também foi premiada pela Federação Internacional, mas com o prêmio de honraria por se dedicar ao esporte por mais de cinco anos.
Ela foi indicada pela Confederação Brasileira de Aéreo e Pole Sports (CBAPS) e após passar por uma avaliação da Federação Internacional, foi escolhida para receber a premiação.
Para conhecer mais sobre o esporte, acesse www.cbaps.org ou www.polesports.org.
(Assessoria)
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