A estreia do Brasil no Campeonato Mundial no domingo, 6, foi com a peso ligeiro Gabriela Chibana (48kg) e Eric Takabatake (60kg). Ela encarou a israelense Shira Rishony no primeiro combate e não conseguiu se impor. Rishony marcou um waza-ari no início da luta e defendeu bem os ataques da brasileira, que não conseguiu desfazer a desvantagem no placar e despediu-se do Mundial na primeira rodada. O Canal Olímpico do Brasil trabsmite ao vivo o Mundial de Judô (clique aqui).
“Ela tem um estilo bem de fazer força, levar para baixo. Queria dar continuidade, mas estava muito travada também. Acho que devia ter movimentado mais, ter conduzido mais a luta. Deixei ela conduzir muito a luta”, resumiu Chibana, brevemente, após o combate. “Agradeço todo mundo que acordou de madrugada para assistir, minha família, meus amigos. Agora, é voltar e tentar consertar, melhorar o máximo que eu puder.”
A lesão tornou mais difícil o caminho de Chibana rumo à sua primeira Olimpíada, mas não impossível. A expectativa agora é pela atualização do ranking olímpico e a brasileira tem grandes chances de conseguir uma das últimas vagas diretas do 48kg para Tóquio.
Já Eric Takabatake, atual número 13 do mundo e, portanto, dentro da zona de classificação olímpica, o peso ligeiro estreou com vitória sobre Harim Lee, da Coréia do Sul, mas parou nas oitavas de final diante do búlgaro Yanislav Gerchev, nas punições. Muito próximo de garantir uma vaga para sua primeira participação olímpica, Takabatake sabe que o limite para falhas foi até aqui.
“O período que a gente tinha para errar acabou. Essa aqui era a última competição. É um Mundial, uma competição de alto nível, sim. Mas, temos que pensar que nosso foco está nos Jogos Olímpicos. Se fosse para errar, tinha que errar até agora. Vou levar isso como aprendizado”, avaliou.
(Foto: CBJ)
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