MARINGÁ – Ronaldo Fenônemo completa 48 anos

Neste domingo (22), Ronaldo completa 48 anos de uma vida fenomenal. O carioca que cresceu no bairro de Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, encantou os olhos do mundo com seu futebol. Há debate para se definir a melhor qualidade do Fenômeno. Se era a capacidade de finalização, a velocidade, o controle de bola ou seus dribles. O que se tem certeza, é de ele é um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Nascido em 1976, Ronaldo Luís Nazário de Lima presenteou o torcedor brasileiro com 105 partidas pela Amarelinha e fez a nossa alegria 67 vezes, muitas comemoradas balançando o dedo indicador. Seus gols mais especiais aconteceram contra a Alemanha, na final da Copa do Mundo de 2002, em que, no Estádio de Yokohama, no Japão, fez os dois gols da vitória da Seleção Brasileira que garantiu o Penta.

Antes de viver tal momento, o Fenômeno já era campeão mundial. Em 1993, quando chegou ao Cruzeiro depois de se destacar nas categorias de base do São Cristóvão-RJ, o atacante despontou na Raposa apenas com 16 anos. O assombro com a qualidade do jovem foi tamanha que ele foi convocado por Carlos Alberto Parreira para conquistar a Copa de 94. Não entrou em campo no Mundial, mas a experiência com os tetracampeões certamente foi importante para sua carreira.

Além de bicampeão mundial, Ronaldo conquistou a Copa América em 1997 e 1999 e a Copa das Confederações em 1997 e foi convocado para as Copas de 1998 e 2006. Em seus quatro Mundiais, marcou 15 gols e, quando se despediu dos gramados, era o maior artilheiro da história da competição.

Carreira na Europa

Sua transferência para o holandês PSV já estava consumada previamente à viagem para a Copa de 94. Lá, conquistou a Copa da Holanda em 1996, ano em que rumou para o Barcelona, da Espanha. Jogou pelos Culés apenas até 1997, mas o suficiente para ganhar Supercopa da Espanha, Copa do Rei, a Recopa Europeia da UEFA e o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA. Tudo isso com apenas 20 anos.

Após a passagem pelo clube catalão, Ronaldo se transferiu para a italiana Inter de Milão, onde vestiu a camisa 10 e conquistou a Copa da UEFA, hoje chamada de Liga Europa, em 1998. Na metade de sua primeira temporada, foi eleito pela segunda vez o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA. Em meio aos seus cinco anos pelos Nerazzurri, Ronaldo conviveu com muitas lesões, mas deixou todas para trás com o sonho de disputar a Copa de 2002 pela Seleção Brasileira. 

Pentacampeão, Ronaldo foi contratado pelo espanhol Real Madrid e venceu, ao fim de 2002, novamente o prêmio de melhor jogador do mundo da FIFA. Nos Merengues, juntou-se ao time dos Galácticos, ao lado de Figo, Zidane, Roberto Carlos, Robinho, Michael Owen, Beckham, entre outros. Permaneceu na capital espanhola até 2007, período em que levantou a taça do Mundial em 2002, do Campeonato Espanhol em 2003 e 2007 e da Supercopa da Espanha em 2003.

Rumou para o Milan em 2007 e atuou nos Rossoneros por uma temporada, com os companheiros brasileiros Kaká e Alexandre Pato.

Retorno ao Brasil

Vindo de um período de treinos no Flamengo, Ronaldo voltou ao Brasil para jogar no Corinthians em 2009. Na sua segunda partida, marcou o gol de empate no Derby Paulista contra o Palmeiras. Mais marcante do que seu cabeceio para o fundo das redes, foi a efusiva comemoração do Fenômeno, que subiu no alambrado e vibrou com a torcida corinthiana.

No ano de sua chegada, participou da conquista da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista. Nesta última, inclusive, marcou dois gols no jogo de ida, entre eles um golaço de cavadinha de fora da área. Após dois anos no Parque São Jorge, aposentou-se no início de 2011.

Fora dos gramados

Como empresário, Ronaldo não se desligou do futebol e assumiu o controle do Real Valladolid, da Espanha, em 2018. Três anos depois, comprou o Cruzeiro e reconduziu o clube que o revelou à elite do futebol brasileiro, antes de vendê-lo em abril deste ano.

A Confederação Brasileira de Futebol parabeniza e reverencia Ronaldo, fenômeno do futebol e um dos maiores jogadores de todos os tempos.

(Texto: CBF. Foto: Joilson Marconne/CBF)

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