As meninas sergipanas não podiam estar mais felizes com a primeira partida que fizeram no torneio de vôlei dos Jogos da Juventude Aracaju 2022. Vitória por 2 a 0 sobre o Amapá com parciais de 25/22 e outro 25/22. “Tivemos sangue nos olhos, foi isso que nos fez ganhar”, acredita Amanda Silveira, ponteira destaque da partida.
Ganharam, mas não foi fácil. “Nós estivemos abaixo do nosso jogo. Muito saque perdido, muito ponto de graça que demos para elas. Coisas que nunca erramos nos treinos e aconteceram hoje. Acho foi muito nervosismo”, admite. Depois de um início desconcentrado em que viram o Amapá abrir 6 a 0, Sergipe aos poucos reagiu. Coube à Amanda, a mais constante da equipe, conseguir virar o placar com um ace para fazer 10 a 9. A partir dali, Sergipe entrou decididamente no jogo. Ainda que tenha novamente ficado atrás ao longo do segundo set, nunca permitiu que a diferença fosse grande, e arrancou na reta final do set. “Talvez tenha sido porque fazia tempo que não disputávamos um campeonato, não sei. Mas vencemos”, comemora Amanda.
Em sua segunda edição de Jogos da Juventude, Amanda, de 17 anos, se deparou com uma situação diferente nesta estreia: a arquibancada cheia de torcida a favor que cantou e vibrou o jogo todo. “Foi muito legal jogar em Blumenau em 2019, a energia dos Jogos da Juventude é incrível. Mas disputar uma partida aqui com amigos e família te assistindo é muito bom. Fiquei bem feliz com o que aconteceu hoje”, conta.
E como anfitriã, Amanda, que nasceu em Pitanga, no interior do Paraná, e se mudou com a família para Sergipe quando tinha 3 anos, espera que seus colegas atletas dos outros estados aproveitem a experiência desta visita. “Se der, torço para que eles passeiem um pouco. Eu já viajei para outras cidades, mas igual a Aracaju não tem. É pequena, mas é linda”, garante.
(Texto: COB. Foto: Washington Alves/COB)