A seleção masculina de vôlei encerrou a primeira fase do Campeonato Mundial com 100% de aproveitamento. Na terça-feira (30), os brasileiros venceram o Catar por 3 sets a 0 (parciais de 25/13, 25/23 e 26/24) na Arena Stozice, em Liubliana (capital da Eslovênia).
Com três vitórias em três jogos, o Brasil finalizou o Grupo A do Mundial na liderança, com oito pontos, seguido pelo Japão, que assegurou o segundo lugar, com seis pontos, ao superar Cuba, também nesta terça, por três sets a um (25/18, 21/25, 25/15 e 25/19). Os cubanos, com quatro pontos, ficaram na terceira posição. O Catar foi o lanterna da chave, zerado.
A seleção comandada por Renan Dal Zotto aguarda a conclusão da terceira rodada nos demais grupos, nesta quarta (31), para saber quem enfrentará nas oitavas de final. A equipe de melhor campanha na primeira fase enfrenta a que tiver pior pontuação, e o segundo time com desempenho mais positivo encara o segundo com menos pontos. e assim sucessivamente.
O mata-mata começa neste sábado (3), com jogos em Liubliana e Gliwice (Polônia). Os horários ainda serão confirmados pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
“Não fizemos uma partida brilhante, mas sabíamos que não poderíamos perder nenhum set. Queríamos dar condição de jogo para a maioria dos nossos atletas, pois ficaremos uns quatro dias pelo menos sem jogar, aguardando para saber nosso adversário nas oitavas”, comentou Renan, ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
O rodízio brasileiro se refletiu na pontuação, com nove jogadores diferentes anotando pontos no jogo. O central Flávio, com dez pontos (oito de ataque, um de bloqueio e um de saque), foi o destaque da equipe verde e amarela, enquanto o ponteiro Youssef Oughlaf, do Catar, foi o maior pontuador da partida, com 11 cravadas.
“Estou muito feliz que a cada partida o time mostra crescimento, um ritmo melhor dentro de quadra. Este ritmo será importante para a próxima fase”, elogiou Flávio, também ao site da CBV.
O Brasil é tricampeão mundial de vôlei entre os homens e esteve presente nas últimas cinco finais, levantando a taça em 2002 (superando a Rússia), 2006 (Polônia) e 2010 (Cuba) e ficando com o vice em 2014 e 2018 (ambas com derrota para os poloneses). Caso conquiste o tetra, o país se isolaria como maior vencedor em atividade e segundo na história, atrás somente da extinta União Soviética, dona de seis troféus.
(Texto: Lincoln Chaves/Agência Brasil. Foto: FIVB)