Um domingo de gala para o vôlei de praia brasileiro. Na arena do Foro Itálico, em Roma, Duda e Ana Patrícia reinaram soberanas e conquistaram a medalha de ouro no Campeonato Mundial, torneio mais importante da temporada. O título veio com uma vitória por 2 sets a 0 (21/17 e 21/19) sobre as canadenses Bukovec e Brandie. No masculino, mais duas medalhas. Depois de uma campanha brilhante, Vítor Felipe e Renato foram superados apenas pelos campeões olímpicos Mol e Sorum, da Noruega, e ficaram com a prata: 15/21 e 16/21 . André e George completaram a festa brasileira: levaram o bronze ao vencer os americanos Schalk e Brunner, de virada, por 2 sets a 1 (15/21, 21/17 e 15/11). O Brasil segue como o maior vencedor do Mundial, com 13 títulos, e o maior medalhista, com 34 pódios.
“Estamos muito orgulhosos e felizes com o resultado do Brasil em Roma. O vôlei de praia brasileiro sempre foi referência em todo o mundo e mostra que continuará sendo. Parabéns a todos os medalhistas e aos demais atletas que participaram dessa belíssima campanha. Na disputa masculina, por exemplo, o Brasil ocupou metade das vagas das quartas de final. Nenhuma dupla foi eliminada na fase de grupos. A CBV continuará seu trabalho de suporte, monitoramento e desenvolvimento dessas e de novas duplas. Este ano, criamos a comissão técnica permanente, que vem trabalhando bem próxima das equipes das duplas brasileira. O Campeonato Brasileiro é um dos mais disputados do mundo, o que faz com que os atletas precisem jogar sempre em alto nível. O resultado em Roma mostra que estamos em um bom caminho neste ciclo olímpico”, diz Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da CBV.
Além de Guilherme Marques, a CBV enviou a Roma o gerente de seleções de praia, Pedro Paladino; o supervisor da comissão técnica permanente da CBV, Leandro Brachola; e os fisioterapeutas Eduardo Ruhling e Vinicius Marques, que deram suporte aos atletas durante a competição. A CBV também investiu cerca de R$ 600 mil especificamente na viagem da dos atletas brasileiros para o Campeonato Mundial, proporcionando transporte aéreo, hospedagem e alimentação para todas as duplas classificadas e seus técnicos.
Duda, medalha de ouro no Campeonato Mundial:
“Estou muito feliz. É um título muito sonhado e conseguir realizar esse objetivo é algo incrível. Conseguimos colocar o nosso trabalho em prática em todos os jogos. Voltar a jogar com a Pati também é algo especial, nos divertimos muito juntas. Tenho que agradecer a Pati, a toda a nossa comissão técnica, a CBV, ao Praia Clube, nossos familiares e torcedores brasileiros que tanto nos incentivaram na competição”.
Ana Patrícia, medalha de ouro no Campeonato Mundial:
“Foi um jogo tenso como uma final de Campeonato Mundial. Conseguimos colocar um excelente voleibol dentro de quadra. Estou muito feliz pela nossa trajetória e parceria. Esse título é muito especial”.
Vítor Felipe, medalha de prata no Campeonato Mundial:
“Não jogamos o nosso melhor na final, mas lutamos em todos os pontos. Estudadmos bastante o sistema defensivo deles, mas sentimos um pouco de pressão por ser a nossa primeira final de Campeonato Mundial. Crescemos jogo a jogo, curtimos ao máximo e foi muito importante para o nosso time disputar uma final de campeonato mundial”.
Renato, medalha de prata no Campeonato Mundial:
“Estou muito feliz. Foi um campeonato de muita superação com jogos difíceis desde a chave de grupos. Ganhamos de times muito fortes e foi muito especial disputar essa final de Campeonato Mundial. Agora é treinar ainda mais porque queremos esse ouro”.
André, medalha de bronze no Campeonato Mundial:
“O Mundial é a segunda maior competição depois dos Jogos Olímpicos. Essa medalha é muito importante para a nossa equipe. Estamos aprendendo a lidar com os torneios maiores e os jogos mais difíceis. Treinamos para isso: chegar nas finais dos grandes campeonatos e buscar medalhas. Sou o mais velho da dupla e tento trazer minha bagagem para o nosso time, e o George tem me ajudado muito”.
George, medalha de bronze no Campeonato Mundial:
“Esse é o sonho de qualquer atleta, disputar um Mundial e conquistar uma medalha. Estamos aprendendo a lidar com ansiedade. Grandes torneios e essa medalha vêm para coroar o trabalho que fazemos no dia a dia. É um torneio diferente, com um jogo por dia e todos os times chegam no seu melhor nessa competição. Essa medalha é muito especial”.
(Texto: CBV. Foto: FIVB)
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