A equipe brasileira de ginástica está na reta final da preparação para o mundial da modalidade que acontece em Kitakyushu (Japão) entre os dias 18 e 24 de outubro. E uma das grandes esperanças do Brasil na competição é a medalhista olímpica Rebeca Andrade, que no evento participará apenas de três aparelhos (salto, paralela e trave), não disputando o individual geral.
Esta decisão segue um planejamento que foi traçado para a Olimpíada de 2024 (Paris). “A equipe discutiu e analisou esta longa temporada e a alta exigência até aqui. Entendemos que, para que a Rebeca possa fazer o solo com bom nível técnico e seguro, a carga de treinamentos precisaria ser maior e mais complexa, nesse momento pós-Olimpíada e planejamento a longo prazo não seria adequado. Rebeca segue competitiva no salto, barra e trave e vamos buscar a classificação para as finais. Após o Mundial ela fará um período de descanso necessário e merecido, para se preparar para o novo ciclo”, declarou o técnico da atleta, Francisco Porath, à Confederação Brasileira de Ginástica.
Apesar da vontade de voltar a brilhar no solo sob o ritmo do Baile de Favela, Rebeca Andrade afirma que considera a decisão acertada, que lhe permitirá alcançar novas conquistas no futuro: “Precaução, planejamento, análise médica e física e respeito com o meu corpo. Venho de um momento em que fiz uma preparação muito difícil. Para chegar aqui e fazer o mesmo solo que vinha fazendo, exigiria muito do meu corpo. Sei que todos gostariam de me ver fazendo Baile de Favela. Eu também! Mas tenho que ser inteligente agora e saber que este não é o momento. Mas não fiquem tristes! Logo, logo o meu solo estará de volta”.
Rebeca Andrade é a única representante do Brasil no feminino. Na disputa masculina a equipe brasileira contará com Arthur Nory, Caio Souza e Luís Porto.
(Texto: Agência Brasil. Foto: Jonne Roriz/COB)
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