Sábado, dia 7 de agosto de 2021, às 8h30m (horário de Brasília), o maior vencedor da história do futebol pode conquistar um dos poucos títulos que ainda não tem. Aos 38 anos, Daniel Alves disputa sua primeira final olímpica. Quis o destino que o adversário fosse a Espanha, país onde deslanchou na carreira atuando por Sevilla e Barcelona. O lateral-direito sabe que vive um momento único e, como capitão, transmite a vontade de mais uma vitória ao jovem elenco brasileiro.
“A paixão, a gana e a vontade de fazer grandes coisas no futebol é muito grande, torna esse jogo especial, o adversário torna esse jogo especial, o momento torna esse jogo especial. Então a gente precisa encará-lo dessa maneira, a gente precisa desfrutar. Não é todo dia que se chega a uma final de Olimpíadas, não vão ser muitos os que vão poder jogar uma ou outra Olimpíada. É um momento especial e em momentos especiais você tem que se preparar bem, você tem que vivenciá-los com muita intensidade porque eles não voltam”, disse o jogador em entrevista coletiva.
O técnico André Jardine pode ter um grande reforço para a final de sábado. O atacante Matheus Cunha, que ficou de fora da semifinal contra o México, treinou com o grupo nesta quinta-feira e tem chances de enfrentar a Espanha. Se não tiver condições, Paulinho deve ser novamente o substituto. Malcom, Reinier e Martinelli também disputam a posição.
O Brasil chega à final com três vitórias e dois empates. A classificação veio após um 0 a 0 com o México e vitória nos pênaltis por 4 a 1. A Espanha também venceu três vezes e empatou duas, mas vem de duas vitórias consecutivas: nas quartas de final, contra a Costa do Marfim, por 5 a 2, e na semifinal contra o Japão, por 1 a 0, na prorrogação.
(Texto: Maurício Costa/Agência Brasil. Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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