Foram três Jogos Olímpicos como atleta: Moscou 1980, Los Angeles 1984 e Seul 1988; Uma na função de comentarista de televisão, em Sydney 2000; e outra no cargo de diretor de seleções, no Rio 2016. Em Tóquio 2020, a polivalência de Renan Dal Zotto será vista no posto de treinador e num momento mais do que especial na vida do ícone da Geração de Prata. Recuperado da Covid-19 e de volta ao comando técnico da seleção masculina, Renan é um dos mais entusiasmados do grupo desde a chegada ao Japão.
“Vim de uma situação bastante complicada, de recuperação muito intensa, mas que deu tudo certo. Estou muito feliz de estar aqui e não vou poupar esforços para ir atrás do nosso grande sonho, que é estar no pódio e, quem sabe, buscar mais uma medalha de ouro”, diz o treinador, que completa 61 anos na segunda-feira, dia 19.
Desde 2017 no comando da equipe, o treinador vem fazendo um trabalho irrepreensível. Manteve a seleção na liderança do ranking mundial de vôlei, posição que ocupa há 21 anos, tendo conquistado títulos importantes no ciclo: Copa dos Campeões (2017), Sul-americano (2017 e 2019), Pré-olímpico (2019), Copa do Mundo (2019) e Liga das Nações (2021), fora o vice-campeonato mundial em 2018, quando a seleção teve os desfalques de Lucarelli e Maurício Borges, além de ainda não poder contar com Leal.
“Vínhamos numa crescente muito grande desde 2017. E a ideia era chegar em 2020 na melhor condição possível, mas tivemos essa parada e não podemos reclamar, porque foi uma parada necessária. Então, o tempo que tivemos de preparação foi o suficiente para chegar a Tóquio em uma condição muito boa. Os atletas estão bem física e mentalmente para encarar essa competição tão importante e com tanta pressão que são os Jogos Olímpicos.
A seleção masculina está no Grupo B, ao lado de Argentina, Estados Unidos, França, Rússia e Tunísia. A estreia é contra a equipe africana, no dia 23, às 23h05 (horário de Brasília).
(Texto: COB. Foto: Rafael Bello/COB)
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