A Federação de Futebol da Inglaterra (FA) nomeou na terça-feira (8) Debbie Hewitt, executiva corporativa e ex-chefe da RAC, como sua primeira mulher presidente, encerrando meses de especulação a respeito da sucessão de Greg Clarke, que saiu em reação a comentários inadequados.
A FA, que foi formada em 1863 e trabalha para se tornar mais inclusiva, lançou a iniciativa “Em Busca do Progresso” em 2018 para aumentar a diversidade entre as pessoas que jogam, organizam, treinam, lideram e governam o futebol inglês.
Clarke renunciou em novembro após uma crise provocada por sua referência a “jogadores de cor” quando respondia perguntas de parlamentares.
A nomeação de Hewitt chega no momento em que a FA lida com outra polêmica racial: no final de semana, a seleção foi vaiada por torcedores por se ajoelhar para ressaltar a injustiça racial.
“Como os acontecimentos dos últimos meses mostram, este é um momento significativo do tempo para o futebol inglês, com um objetivo claro para todos os envolvidos garantirem a saúde de longo prazo do esporte em todos os níveis”, disse Hewitt em um comunicado.
O futebol inglês também foi tumultuado recentemente por uma tentativa fracassada de 12 times europeus, seis deles ingleses, de criar uma Superliga Europeia dissidente.
Hewitt, atualmente presidente do Restaurant Group, foi a escolha unânime da comissão seletiva de sete membros, e sucederá o interino Peter McCormick, informou a FA em seu site.
(Agência Brasil)
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