O Transparaná é um dos encontros off-road mais tradicionais do Brasil. São 27 anos de história, disseminando o rali de regularidade entre as pessoas (antigamente era o raid), formando e treinando pilotos e navegadores de diversas regiões do país. Organizado pelo Jeep Clube de Curitiba, o Transparaná tornou-se uma referência nacional para todos os adeptos do fora-de-estrada.
“Esse prestígio e credibilidade foram conquistados graças a um trabalho contínuo de uma diretoria dedicada e apaixonada pelo 4×4. Por meio de percursos sempre técnicos, atraímos grandes competidores para o nosso grid, o que colabora demais para abrilhantar o nosso trabalho, afinal, eles acirram as competições, tornam a disputa pelo pódio emocionante e, com isso, deixam o Transparaná extremamente atraente para quem gosta de aventura, adrenalina e velocidade”, declarou o diretor geral do evento, Vinicius Gunha (o Gallo).
Reconhecido pelo Governo do Paraná
Em 2021, o Transparaná conta com o importante incentivo do Governo do Estado do Paraná, o que é bastante relevante, uma vez que evidencia e traz peso a marca. “É uma alegria para o Governo do Estado participar dessa história. É um evento que oferece a oportunidade de conhecer o interior do nosso belo estado, fomentando o esporte e o turismo, que são dois importantes motores no desenvolvimento econômico e da qualidade de vida da população”, salientou o governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior.
Para o superintende do esporte do Estado, Helio Wirbiski, “o Transparaná é uma das principais ações esportivas do Paraná, atraindo participantes de todo o Brasil e dando destaque a diversas regiões do nosso estado”, reforçou.
Roteiro
O 27º Transparaná tem largada de Foz do Iguaçu – importante ponto turístico brasileiro que atraí milhares de pessoas que desejam visitar as Cataratas do Iguaçu. De lá, a caravana terá pernoites em Cascavel, Guarapuava e Irati, até alcançar a capital Curitiba. Entre os dias 16 e 20 de fevereiro, serão percorridos cerca de 1 mil quilômetros, levantados pelo diretor de prova, Vander Hirt (o Fritão).
“Caprichamos no trajeto deste ano, com cerca de 90% do trecho de navegação inédito. Passaremos por dentro de diversas fazendas que são um espetáculo. Temos uma variedade de estradas e cruzamentos que nos permitiram elaborar laços e pegadinhas que deixarão pilotos e navegadores ‘atordoados’. Será uma disputa difícil e técnica”, contou Fritão. “Devido as chuvas na região, o terreno estará bem molhado, então, sugiro que estejam todos preparados para encarar muita lama”, completou.
A concentração para o 27º Transparaná será Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, a partir das 13h, no dia 16. Neste dia, os off-roaders confirmarão presença, retirarão os kits e passarão pelas vistorias técnicas. Às 16h15 está programada uma visita exclusiva e em comboio as Cataratas do Iguaçu, com foto oficial do evento na passarela de frente as quedas.
Os protocolos de segurança estabelecidos pela pandemia do Covid-19 serão rigidamente cumpridos e fiscalizados, sendo obrigatório o uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento entre os indivíduos.
Primeiro dia de prova – Foz do Iguaçu a Cascavel (240 quilômetros)
O roteiro do primeiro dia margeará o Parque Nacional do Iguaçu. Logo no começo, haverá uma pista onde pilotos e navegadores deverão estar bem concentrados para encarar muitos balaios. “Afirmo que o resultado do primeiro dia será definido neste trecho”, alertou Fritão.
Cumprido este desafio inicial, pilotos e navegadores seguirão por estradas mais abertas (e em linha) dentro de fazendas de eucaliptos. “A chegada em Cascavel promete ser emocionante. Teremos uma fazenda com trilhas de mata nativa e uma outra pista, que permitirá alta velocidade e, claro, mais balaios. Será um verdadeiro espetáculo, com os carros escorregando e levantando poeira (ou espalhando lama)”, concluiu.
Segundo dia de prova – Cascavel a Guarapuava (310 quilômetros)
O segundo dia de Transparaná segue rumo a cidade de Guarapuava, passando por Laranjeiras do Sul, Goioxim e Palmeirinha. A prova será em linha, passando por fazendas de reflorestamento de pinus. Haverá os tradicionais balaios e as médias de velocidade serão justas (ora alta).
Terceiro dia – Guarapuava a Irati (220 quilômetros)
O dia começa em uma pista de motocross localizada ao lado do Rio Jordão, em Guarapuava. Com pouco trecho de deslocamento, os off-roaders passarão por uma fazenda de pinus com terreno bom e bem diversificado, com direito a lama. Será a prova mais veloz do Transparaná 2021, com muitas mudanças de direção e vários balaios. Fazem parte do roteiro as localidades de Guará e Imbituva.
Para encerrar o dia e colocar aquela “pimenta” na disputa e deixar a briga pelo título de 2021 ainda mais acirrada, haverá uma outra pista dentro do CTG de Irati, com muitos balaios (um em cima do outro).
Quarto dia – Irati a Curitiba (205 quilômetros)
A mesma pista do CTG em Irati abrirá o último dia do Transparaná; que depois seguirá rumo a Porto Amazonas e São Luiz do Purunã. O destaque ficará por conta da Fazenda Santa Joana que oferece uma vasta opção de trilhas extremamente técnicas. Mas antes de chegar lá, um novo setor com diversos balaios continuará exigindo a atenção e habilidade das duplas. Será “faca nos dentes” do início ao fim do rali.
(Assessoria)
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.