Com os maringaenses Henrique Teixeira, armador e Leonardo Bortolini, técnico, a Seleção Brasileira de Handebol Masculino entrou em quadra contra a Alemanha já sem chances de classificação às quartas de final do Mundial do Egito, uma vez que Hungria e Espanha venceram e se classificaram à próxima fase. No entanto, uma vitória seria essencial para melhorar a posição dentro do grupo I, diminuir o saldo negativo de gols e assim ter chance de conquistar uma colocação melhor no ranking final da competição.A Alemanha trabalhou fortemente na defesa e forçou muitos dos erros dos brasileiros. Além disso, A Seleção voltou a sentir o peso dos problemas extra quadra, como lesões e as baixas por Covid-19. O técnico interino Leonardo Bortolini falou sobre isso na entrevista coletiva após a partida vencida pelos alemães por 31 a 24 (16 a 12 no primeiro tempo). “Foi um jogo físico muito alto, onde tivemos que jogar intensamente 60 minutos. Perdemos algumas oportunidades de nos mantermos num jogo equilibrado, mas ressaltando muito a equipe em relação aos problemas, a lesões e às baixas. E para manter um padrão físico em todo jogo fica difícil. (Quero) Ressaltar a guerra e a entrega do time, e vamos lutar até o final”, disse.
O Brasil voltou a cometer erros e não conseguiu pressionar a Alemanha em nenhum momento do jogo. Ainda assim, o ponta direita Rudolph Hackbarth pensa que o grupo já melhorou em relação a jogos anteriores. “Eu acredito que, no contexto geral, foi bastante positivo. A gente tinha objetivo de corrigir erros de jogos anteriores e em alguns momentos conseguimos fazer isso. Pecamos muito em jogo de superioridade e poderíamos ter nos colocado em condições de vitória. Mas independente do resultado estamos orgulhados do nosso trabalho e seguimos de cabeça erguida. E agora vamos com tudo para cima do Uruguai para conseguirmos a vitória”, finalizou.
O próximo e último compromisso da Seleção Brasileira no 27º Campeonato Mundial de Handebol Masculino do Egito vai ser na segunda-feira (23/jan) contra o Uruguai, às 11h30. Se vencer, o Brasil terminará em quinto lugar no grupo I do Main Round e ficará entre 17º e 20º lugar na competição.
Os casos positivos de Covid-19 que afastaram jogadores importantes como Thiagus Petrus, Felipe Borges e até o técnico Marcus Tatá, de lesões de atletas como o pivô Matheus Francisco e os laterais Zé Toledo e Leonardo Dutra, entre outros, colocaram por água abaixo os planos de melhorar a nona colocação obtida em 2019. Sem uma fase de treinamento mais longa e poucas oportunidades de treino com bola, a falta de entrosamento e de ritmo acabaram afetando a equipe.
(Texto: CBHb)
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