A estreia do Marreco na Liga Nacional de Futsal (LNF), domingo passado, em Erechim (RS), teve transmissão ao vivo da TV Brasil, a primeira transmissão em TV aberta da história da competição, que está completando 25 anos. Mas agora quem quiser assistir aos jogos precisa comprar o pay-per-view da LNFTV, que custa R$ 99,90 para toda a temporada e para todos os jogos da competição. Neste ano, pela primeira vez, todas as partidas da Liga Nacional terão transmissão ao vivo, pela LNFTV, TV Brasil ou SporTV.
O Marreco recebe o Cascavel na próxima segunda, dia 31, no Ginásio Arrudão, às 21h, sem público. A equipe de Francisco Beltrão já enfrentou o adversário neste ano num amistoso antes da pandemia e perdeu por 2 a 1, mas o jogo foi bastante equilibrado. De lá para cá, muitas coisas mudaram nas duas equipes, que continuam muito fortes e competitivas. Como o Cascavel voltou a treinar antes, leva um pouco mais de vantagem em relação à condição física e de ritmo de jogo, mas nada que mude o equilíbrio entre as duas equipes.
“Nós vamos dar uma atenção especial agora na Liga Nacional, vamos tentar buscar essa classificação para a próxima fase. Para isso, precisamos vencer os jogos em casa. Vai ser muito difícil, mas estamos motivados”, comenta o técnico do Marreco Futsal, Serginho Schiochet.
Desfalque
Para a próxima segunda, a grande dúvida é o fixo Douglas, que está lesionado. Ele não jogou em Erechim, mas existe uma possibilidade de estar na próxima partida. Tudo vai depender de uma avaliação da comissão técnica no treino de domingo à tarde.
O ala Canhoto segue com seu tornozelo machucado, mas vai para o sacrifício. “O Canhoto se machucou na volta dos treinamentos, precisaria passar por cirurgia, mas, como não temos tempo de recuperação, ele vai seguir jogando assim”, afirma Mauro Córdova, supervisor do Marreco.
A equipe de Francisco Beltrão não descarta contratar mais uma ou duas peças, mas tudo vai depender das oportunidades de mercado, pois o clube não quer fazer muitos investimentos, pensando em manter a folha salarial baixa.
Baixo investimento
No grupo B da Liga Nacional, o Marreco Futsal tem a folha salarial mais baixa, ao lado do Blumenau. Todos os outros — Atlântico, Carlos Barbosa, Cascavel, Joinville e Foz Cataratas — investem muito mais recursos em seus jogadores. “Se for analisar somente o investimento, já estamos fora da próxima fase. Mas no futsal não é só isso que conta, nosso time tem muita força de vontade e vai fazer de tudo para classificar, pois estamos no grupo mais difícil da competição”, ressalta Mauro Córdova, supervisor do Marreco.
(Adolfo Pegoraro/Liga Futsal)
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