Esta segunda-feira (17) foi dia de despedida no Ninho do Urubu. O adeus emocionado do lateral Rafinha, jogador que, mesmo com uma passagem curta pelo Flamengo, deixou um legado invejável, com a conquista de um Brasileiro e de uma Libertadores em 2019, além da Supercopa do Brasil, da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Carioca em 2020.
A saída do jogador já havia sido confirmada em coletiva realizada, na última sexta (14), pelo vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz. Porém, ainda faltava o jogador falar o que o motivou a trocar o Rubro-Negro pelo Olympiacos (Grécia) aos 34 anos de idade.
“Foi uma decisão muito difícil. Tive que pensar muito bem. Decidi aceitar esse novo desafio, que é jogar no futebol grego, mas saio com o coração partido. A sensação é de dever cumprido. É algo que envolve muita coisa, como minha família. Recebi a proposta horas antes do jogo contra o Atlético-GO. Sabia que tinha interesse de outros clubes, mas não do Olympiacos”, declarou o jogador.
Além disso, Rafinha relembrou o que o motivou a aceitar o convite do Flamengo em um momento no qual ainda tinha mercado na Europa: “Vim para o Brasil buscar um novo desafio. O que fica marcado é que deu certo e consegui. Realizei o sonho de ser campeão brasileiro, da Libertadores e outros títulos pelo Flamengo. Essa é a parte mais importante. É um prêmio para qualquer jogador de 34 anos ainda ter mercado no futebol europeu. Todo jogador sonha em atuar na Europa com 18, 22 anos. Eu, com 34, tenho novamente esta chance”.
Mas o que permanece no coração do jogador é admiração pelo Rubro-Negro, dentro e fora de campo: “O que posso resumir é o amor e a paixão que os torcedores têm por esse clube. Nunca vi na minha vida uma coisa parecida com isso. Quero agradecer a todos os torcedores que fizeram com que eu passasse por tudo isso. O que levo daqui é só paixão e amor”.
(Agência Brasil. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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