Não houve distribuição de medalhas no Open de natação de Loulé, em Portugal. Se tivesse, o Brasil encerraria a primeira competição internacional da modalidade, desde o começo da pandemia do novo coronavírus (covid-19), com 18 condecorações. Neste domingo (16), último dia do evento, seis atletas ficaram entre os três primeiros de suas provas individuais.
O destaque foi o desempenho nos 100 metros livre masculino, em que o Brasil teve os cinco primeiros. Pedro Spajari, com 49s44 , chegou em primeiro, seguido por Breno Correia e Marco Antônio Ferreira Júnior, que empataram na segunda posição, com 50s05. Marcelo Chierighini, dois centésimos atrás de Breno e Marco Antônio, e Gabriel Santos, a cinco centésimos da dupla, vieram na sequência.
A natação brasileira também teve o melhor de domingo nas provas de 100 metros borboleta, com Leonardo Santos, e 50 metros peito, com Felipe França. Os dois também integraram a equipe que fez o segundo melhor tempo do revezamento 4×100 m medley, com Guilherme Guido e Breno Correia. Já entre as mulheres, Viviane Jungblut foi a segunda nos 1.500 metros livre, com 16min27s31.
A competição reuniu as seleções de Brasil, Espanha e Portugal, além de atletas de Andorra e de seis clubes portugueses. A delegação brasileira teve 14 nadadores – seriam 15, mas Brandonn Almeida testou positivo para o novo coronavírus e está em isolamento. Se o Open de Loulé tivesse entrega de medalhas, a equipe do país teria obtido 10 ouros, sete pratas e um bronze.
Os atletas fazem parte da Missão Europa, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que levou esportistas classificados para a Olimpíada de Tóquio (Japão) ou com chances de classificação, para treinos em Portugal, onde a covid-19 está mais controlada. A delegação está concentrada em Rio Maior, a 257 quilômetros de Loulé.
(Texto: Lincoln Chaves/Agência Brasil. Foto: Twitter CBDA)
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