Por causa da pandemia do novo coronavírus, o velocista Felipe Bardi dos Santos está treinando em Americana (SP), sua cidade natal, e tem a meta de fazer parte da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. O medalha de prata no Sul-Americano de Lima, no Peru, em 2019, lidera o ranking brasileiro de 2020 nos 100 m (10.34) e nos 200 m (21.02), marcas alcançadas no início de março, em São Bernardo do Campo (SP).
“Estou na casa de minha família, treinando como dá. Faço corridas na rua e rampas. Estou usando sacos de arroz como peso. Coloco na mochila e faço agachamentos. Tenho cordas, faço supino no portão. Tudo para manter a forma física”, comentou. “Quero chegar forte ao Troféu Brasil em dezembro. Torço para ter o Sul-Americano Sub-23. Quero muito os índices olímpicos nos 100 e nos 200 m e integrar o revezamento 4×100 m em Tóquio.”
O treinador Darci Ferreira da Silva confia muito no potencial do atleta. “Ele é um menino bom, dedicado, com personalidade e objetivos bem definidos. Quando criança foi um excelente saltador de distância e por 4 cm não foi ao Mundial Sub-18 da Colômbia, em 2015. Por outro lado a velocidade começou a sobressair e decidimos apostar nos 100 m e 200 m”, disse o treinador.
Mesmo à distância, Darci acompanha a preparação dos seus atletas. “Ele é focado e vem realizando bons treinos em Americana, aguardando a reabertura do SESI de Santo André para voltar aos treinos específicos”, concluiu o treinador.
(Texto: COB. Foto: Wagner Carmo/CBAt)
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