RÁDIO MARINGÁ – Corinthians tem 8 jogadores infectados por coronavírus

Após reuniões com a Federação Paulista de Futebol, Prefeitura de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo e clubes participantes da Série A1 do Campeonato Paulista, o Sport Club Corinthians Paulista tem a liberação para retomar as atividades do Futebol Profissional seguindo medidas preventivas ao novo coronavírus e adotando o Protocolo de Retomada Gradual aos Treinos da FPF. (mais…)

Dando início aos procedimentos, atletas, comissão técnica, staff e funcionários do CT Dr. Joaquim Grava realizaram exames laboratoriais nos dias 18 e 19. Após 190 testes de coronavírus foram constatados que oito atletas têm o vírus no corpo, mas não apresentam sintomas da Covid-19. No entanto, ficarão afastados das atividades do centro de treinamento por dez dias e serão submetidos a novos exames.

Outros 19 atletas se apresentarão no CT Dr. Joaquim Grava, na segunda-feira (22), para a retirada de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que se tornarão de uso pessoal no dia a dia, além de materiais de treino como uniformes e chuteiras, que serão conduzidos e higienizados pelos atletas em suas casas.

O recém-chegado atacante Jô não foi testado e passará pelo procedimento no início da próxima semana.

Outras cinco pessoas da comissão técnica e de outros departamentos do centro de treinamento também foram diagnosticadas com o vírus e seguirão o mesmo cronograma de avaliações dos atletas. Todas são assintomáticas.

O massagista Raimundo “Ceará” apresentou sintomas da doença, foi hospitalizado e apresentou melhora. Pertencente ao grupo de risco estabelecido pela Organização Mundial da Saúde, será preservado das atividades, assim como todos que têm mais de 60 anos, e receberá acompanhamento médico diário.

O Departamento Médico do Clube, formado por Ivan Grava, Ana Carolina Côrte e Júlio Stancatti, desenvolveu protocolos específicos para a medicina esportiva que atendeu as expectativas e estão sendo seguidas por outros clubes brasileiros.

A partir de terça-feira (23), os atletas liberados para o trabalho começarão a bateria de avaliações físicas, testes bioquímicos e fisiológicos para o retorno as atividades.

O CT Dr. Joaquim Grava está devidamente preparado e irá seguir rigorosamente os protocolos de segurança, como:

– Não utilização de vestiários
– Equipamento de Proteção Individual (EPI) para todos os funcionários nas dependências do CT (incluindo atletas, exceto durante atividades físicas)
– Pontos de higienização com álcool espalhados
– Divisão de grupos fixos
– Atividades ao ar livre no campo
– Fisioterapeutas designados aos mesmos grupos de atletas para não haver variação de contato
– Sem refeições no centro de treinamento para diminuir risco de compartilhamento de objetos

Vale ressaltar que ainda não há recomendações de segurança para a entrada de profissionais de imprensa, portanto, o Clube direcionará sua produção de conteúdo para fornecer material para os canais de mídia e seu torcedor.
(CorinthiansOficial)

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https://www.corinthians.com.br/noticias/comunicado-reapresentacao-e-testes-de-coronavirus

Fluminense volta aos treinos no CTCC

Na manhã de sexta-feira (19/06), o Fluminense retornou, após 96 dias, ao Centro de Treinamento Carlos Castilho para atividade com bola. O elenco foi dividido em dois grupos para garantir maior distanciamento e seguir com o protocolo produzido pelo Departamento Médico. O técnico Odair Hellmann comandou um treino leve para que os atletas retomassem o contato com a bola, a chuteira e o gramado.

Todos que chegavam ao CTCC passavam pela checagem de temperatura. Diversos frascos de álcool em gel foram distribuídos pelas alas do prédio e funcionários e comissão técnica utilizaram máscaras. Os jogadores chegaram e saíram uniformizados, já que não se pode utilizar o vestiário. Os tênis e chuteiras foram disponibilizados pela rouparia ao lado do campo.

O zagueiro Nino entende a importância de retomar o contato com a bola. “A gente estava com muita saudade desse ambiente de treinamento, de voltar a campo e dos nossos companheiros. Com os devidos cuidados, fico feliz que o Fluminense está cuidando muito bem da gente e da nossa família também. É claro que é necessária uma adaptação, mas os detalhes são mínimos. O mais importante é estar de volta ao campo, aos treinos com bola e ganhar ritmo de novo. A gente se adapta ao que for necessário para que a nossa saúde fique em primeiro lugar”, disse o defensor.

Odair Hellmann avaliou a atividade do dia. “Foi bom reencontrar todo mundo, estávamos com saudade do dia a dia do trabalho. Fizemos dois grupos para que a gente pudesse começar, em progressão, os protocolos. Penso que, agora no final, deu tudo certo no dia de hoje, cumprimos bem os protocolos, tanto jogadores quanto comissão e funcionários. Espero que a cada dia a gente possa fazer melhor com a segurança de todos e que os jogadores possam progredir na parte física e técnica. Os jogadores chegaram ainda buscando um melhor movimento, um melhor ritmo e necessitam de tempo”, apontou o comandante da equipe.

O Fluminense volta a treinar neste sábado, pela manhã, no CTCC.
(Fluminense Oficial)

Vasco avalia condição física da equipe e joga no domingo pelo Carioca

O Vasco entra em campo pelo Campeonato Carioca no próximo domingo (21), contra Macaé, às 16h, no estádio de São Januário, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Com apenas dois pontos e na penúltima colocação do Grupo B da Taça Rio, a equipe do técnico Ramon Menezes precisa vencer seus dois últimos confrontos e torcer contra o Madureira e também contra o Volta Redonda para conseguir se classificar para a semifinal do turno.

A tarefa não é nada fácil, ainda mais depois de 77 dias de afastamento dos jogadores. As vitórias neste retorno passam diretamente pelo trabalho do preparador físico Léo Cupertino, contratado em abril, com a aprovação de Ramon. Cupertino acredita no potencial da equipe cruzmaltina, mas lembra que a situação inédita requer alguns cuidados.

“Foram 77 dias parados, mas nós do Departamento de Ciência do Vasco, monitoramos esses atletas, principalmente no mês de maio. Quando os atletas chegaram ao clube, eles mostraram um resultado muito interessante, que não condiz como quando voltam de férias. Mas esse período parado, principalmente sem ter o contato com a bola , os atletas tem sentido muito. Isso é absolutamente normal, tem sido abordado nas reuniões e vem gradativamente diminuindo, as dores musculares com o fortalecimento feito diariamente. É um momento difícil, um momento diferente, com uma imprevisibilidade que nunca aconteceu e a gente espera que os atletas estejam bem para o jogo e possam crescer na competição”.

O preparador físico do Vasco também falou sobre a situação de alguns jogadores. Cotados para começarem entre os titulares no duelo de domingo (21), os argentinos Martín Benítez e Germán Cano surpreenderam Léo Cupertino.

“Falar do Benítez é muito fácil, é um atleta muito dedicado, com espírito guerreiro, tem uma qualidade técnica acima da média, vem se dedicando ao máximo nos treinos. A gente tinha um pouquinho de dúvida em relação a como ele se reapresentaria, mas ele deu uma resposta muito positiva, a gente está muito contente com ele. A gente tem muita esperança que ele possa nos ajudar, é um atleta voluntarioso, com espírito muito aguerrido. O Cano é uma grata surpresa, é um atleta super profissional e a gente está muito satisfeito com o dia a dia dele”.

Quem pode ganhar nova chance e recomeçar na equipe é Bruno César. O jogador chegou a ser afastado do grupo antes da pandemia do novo coronavírus (covid-19), mas com a saída do técnico Abel Braga e o período de paralisação, o meio-campista foi reintegrado ao grupo e tem possibilidade de entrar em campo no domingo. Léo Cupertino não detalhou o atual estágio físico do atleta, mas revelou que Bruno César e os demais jogadores tiveram a carga mais controlada nesta semana

Por outro lado, o Breno não tem previsão de retorno. Ainda se recuperando de duas cirurgias no joelho esquerdo, o zagueiro precisa de mais tempo, como afirma Cupertino.

“O Breno se encontra em uma fase de transição. São seis fases de transição e antes da parada da pandemia o Breno estava na fase cinco. Agora ele teve que dar um passinho atrás. Ele necessita fazer alguns trabalhos que fazem parte do dia a dia. Trabalhos de campo, de imprevisibilidade, para que dê seguimento ao tratamento. Nós ainda não podemos traçar um parâmetro de quando o Ramon vai poder contar com o Breno”.

Nesta quinta-feira (18), o Vasco anunciou a renovação de contrato de Fernando Miguel. O goleiro fica na Colina até dezembro de 2022 e vai ser o camisa 1 da equipe no confronto de domingo contra o Macaé.
(Text: Maurício Costa/Agência Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Medalhistas olímpicos treinam forte chegarem 100% nos Jogos Olímpicos

Dois medalhistas de ouro do esporte olímpico brasileiro, o ginasta Arthur Zanetti,, e Thiago Braz, do salto com vara, participaram ontem (18) de uma live (transmissão ao vivo) na conta oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) no Instagram. Zanetti, ouro nas argolas na Olimpíada de Londres (Reino Unido), em 2012, e prata na Rio 2016 mora no Brasil. Já Thiago Braz, vive atualmente na Itália. Além da pandemia do novo coronavírus (covid-19) , a dupla precisou lidar com o impacto da doença na área esportiva, entre eles, o adiamento do Jogos de Tóquio (Japão) para o ano que vem. “Desde outubro do ano passado, estava trabalhando com apenas um foco. A Olimpíada. Na primeira semana, me senti muito mal. E o meu avô faleceu também. Isso complicou ainda mais as coisas”, revelou

Zanetti também lembrou do período que antecedeu a pandemia. “A classificação olímpica também veio em outubro de 2019. É claro que o trabalho estava sendo total para Tóquio. Era dormir e acordar pensando nisso. A ideia era chegar em julho 100%. Mas acho que foi correto. Se os Jogos acontecessem neste ano, seriam prejudicados. Os resultados ficariam bem abaixo do esperado em todas modalidades. Muitos ginásios fechados, atletas sem treinar em todo mundo. Os Jogos não seriam os mesmos. E tem a questão da saúde de todos, que também é prioritária”, defende o ginasta.

Os treinos dos dois atletas também passaram por adaptação. “Aos poucos, fui migrando os meus objetivos. No início, o tráfego entre as cidades aqui na Itália foi ficando cada vez mais restrito. Depois, não consegui nem usar a pista. Trouxe alguns aparelhos aqui para casa. Mantive, da forma que deu, alguns exercícios aqui no quintal. Em meio à dificuldade, achei alguma coisa boa. Mas, há umas duas semanas, já voltamos ao CT. Com algumas restrições, os trabalhos vão voltando aos poucos ao normal”, conta Braz.

Já Zanetti revelou que ficou sabendo sobre a pandemia durante a Copa do Mundo de Ginástica Artística, no Azerbaijão. Ele retornou ao Brasil e procurou uma forma de manter os trabalhos dentro da própria casa. “No dia da minha final nas Argolas, eu recebi a notícia do cancelamento de todo torneio. O Chico Barreto, outro ginasta da Seleção, que me falou. Arrumei as malas e graças a Deus conseguimos voltar ao Brasil. Foi uma correria porque as fronteiras estavam todas sendo fechadas. Nas duas primeiras semanas não fizemos praticamente nada aqui no Brasil. Começamos, depois, a fazer uma live diária de treinos. E, aos poucos, fomos buscando uma adaptação. Já são quase três meses que estou treinando aqui em casa”.

Thiago Braz (ouro em 2016)
Thiago Braz garantiu que, pelo trabalho que vinha sendo feito na época, sabia que estava em condições de ocupar um lugar no pódio. Otimismo que ficou ainda maior às vésperas da Rio 2016, depois de uma conversa com um dos fisioterapeutas da equipe. “Ele acabou falecendo logo depois dos Jogos. Era uma pessoa que me incentivava demais. Sempre falava sobre a importância da medalha para o país. Eu não tinha, naquela época, a visão de que uma conquista minha poderia mudar a vida de várias pessoas. Mas, a partir dali, comecei a focar ainda mais na medalha. A vontade ficou ainda maior. Mas também tentei não encarar muito como pressão. Peguei a parte boa daquilo. Sabia que poderia brigar pelo bronze ou pela prata, pelo que vinha apresentando. E, quando vi, eu estava ali brigando pelo ouro com o Renaud Lavillenie. Depois, só deixei rolar aquele momento. Tentei não pensar muito. Quando vi, passei e conquistei o ouro”.

Arthur Zanetti (Ouro em 2012)
Assim como Thiago Braz, o Arthur Zanetti também tinha uma esperança de conseguir uma medalha na estreia olímpica, nos Jogos de Londres (Reino Un/2012. “Nas competições anteriores aos Jogos, já vinha com notas boas. E, além disso, na Ginástica, quando começam as competições, existe um sorteio prévio do chaveamento para as próximas fases. O Marcos Goto (técnico) e eu acabamos “tirando” um dos elementos da minha apresentação para “fugir” dos primeiros lugares. Eu passei em quarto e “consegui” ser o último a se apresentar na final. Foi perfeito. Era bem isso que a gente queria. Para tirar um pouco da pressão e deixar o chinês Chen Yibing, campeão olímpico em 2008, abrir a final e, de certa forma, assumir mais a pressão do “favoritismo”. Deu tudo certo. Fiz uma prova impecável. Só tive um errinho na chegada. E a nota demorou um pouco para sair. Foi muito nervosismo. Mas apareceu no placar aquele 15.900. Foi demais. Uma emoção muito grande. Foi sensacional”.
(Agência Brasil)

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