A pandemia do novo coronavírus (covid-19) tem alterado substancialmente o calendário esportivo. Quando um evento é adiado, muitas vezes a alteração impacta outra competição previamente agendada. Este é o caso do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Roma (Itália), que seria realizado no verão europeu, de junho a setembro de 2021. Com o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para julho do ano que vem, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB, sigla em francês) se viu forçada a alterar a data do Mundial para 2022. A sede do evento será mantida na capital italiana.
“Acreditamos que remarcar o Campeonato Mundial de Voleibol de Praia da FIVB em 2021 foi a melhor solução diante do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Também estamos muito satisfeitos que esse evento permaneça na Itália, uma nação com uma orgulhosa história esportiva. Roma sediou um Campeonato Mundial de Voleibol de Praia da FIVB com muito sucesso em 2011, e estamos extremamente orgulhosos de trazer este prestigiado torneio de volta ao país. Podemos ter que esperar um pouco mais agora para coroar nossos novos campeões mundiais de vôlei de praia, mas sem dúvida valerá a pena quando testemunharmos que os melhores jogadores se enfrentarem em 2022”, disse o brasileiro Ary Graça Filho, presidente da FIVB, no comunicado oficial publicado no site da entidade.
O Mundial de Vôlei de Praia é disputado a cada dois anos. Na última edição, na cidade de Hamburgo (Alemanha), em 2019, a dupla masculina russa Oleg Stoyanovskiy e Viacheslav Krasilnikov conquistou o ouro. Já no feminino, as canadenses Melissa Humana-Paredes e Sarah Pavan subiram no lugar mais alto do pódio. O Brasil é o maior vencedor da competição desde a sua primeira edição em 1997: soma ao todo 12 títulos (sete da equipe masculina e cinco da feminina).
(Texto: Rafael Monteiro/ Agência Brasil. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania)
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