A organização da Paraná Running está apurando denúncias de fraude na Etapa Pop, realizada no dia 1 de fevereiro, em Maringá. As empresas organizadoras receberam diversas ligações de corredores que foram prejudicados em relação aos resultados. De acordo com as denúncias, participantes correram o percurso utilizando numerais de peito e chips de terceiros, registrando um tempo não correspondente ao atleta inscrito. Alguns casos de fraude já foram confirmados e a organização está tomando as providências e atitudes judiciais cabíveis para solucionar os casos.
“Estamos dando este alerta para a pessoa que faz isso e que, talvez, não enxergue as consequências desse ato. Pegar o número de peito de outra pessoa para correr afeta toda a organização da prova e modifica os resultados, podendo até tirar do pódio pessoas que deveriam, de fato, estar lá”, diz o diretor da VQV Eventos, Michael Tamura, organizador da prova. A organização da Paraná Running repudia todos os casos de fraude cometidos na Etapa Pop e informa que, nas próximas etapas, atitudes mais rigorosas serão tomadas em casos como esses.
Outra situação constatada e que também será combatida são os corredores “pipoca” — aquela pessoa não inscrita na prova, sem numeral de peito, que mesmo sem pagar inscrição acaba usufruindo de toda a estrutura montada para a corrida (organização, segurança, equipe de apoio, música, água etc), além de ocupar o espaço de quem está devidamente inscrito. “Seremos mais enérgicos em relação a esse público”, diz Tamura.
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