Revelada no handebol de Maringá, Adriana Cardoso é campeã Pan-Americana pela Seleção Brasileira 

Brasil 31 x 20 Argentina. Final do handebol feminino dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Local: Polidesportivo 1, em Videna, em Lima (Peru). Data: 30.07.2019. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Orlando Gonzalez
Poucos sabem que a goleadora da Seleção Brasileira de Handebol feminino e artilheira dos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), a ponteira-direita Adriana Cardoso de Castro, a ´Doce´, de 27 anos, passou toda a sua base no handebol da Cidade Canção. A ´fera´, aos 11 anos, começou a treinar em Maringá com a técnica Elcia Picolo. E na terça-feira (30) mais uma vez foi um dos destaques da Seleção Brasileira na conquista do sexto título dos Jogos Pan-Americanos.

É evidente que o feito é muito comemorado, já que entre os atletas da faixa etária de Doce, e técnicos e dirigentes esportivos paranaenses sabem que a ´fera´ passou pela Escola Maringaense de Handebol. “É uma alegria ver a Adriana sendo campeã, e jogando muito bem. Aliás, e quase sempre como artilheira da Seleção Brasileira. É uma jovem que começou conosco, aqui na Associação Maringaense de Handebol (AMH)”, comentou Elcia Picolo, a primeira técnica da atleta medalha de ouro no Peru.

Castro começou a treinar em Maringá com 11 anos, no time infantil. Depois, atuou pelas equipes maringaenses nas categorias cadete, juvenil e no adulto atuou por uma temporada. Deixou a Cidade Canção próxima de completar 18 anos. Saiu ´pronta´ e o sucesso na modalidade veio em sequência. De Maringá foi para o Concórdia-SC e posteriormente atuou pelo Caxias-RS e se transferiu para o exterior. Esteve em quadra por equipes da Dinamarca, Espanha, Alemanha e agora novamente no handebol espanhol. Vale lembrar que os campeonatos europeus são os mais competitivos do mundo. Por isso, as principais atletas de outros continentes acabam se mudando para a Europa.

O TÍTULO
O Brasil derrotou a Argentina, por 30a 21, assegurou o título do Pan-Americano e também obteve vaga para os Jogos Olímpicos do Japão/2020.

No confronto final, o Brasil estava atrás no marcador, mas isso até os 20 minutos do primeiro tempo. O jogo começou a ´mudar´ com as entradas de Adriana e de Patrícia Mateli, que marcaram muitos gols, a Seleção igualou o marcador e conseguiu abriu boa vantagem. Aí bastou administrar a vantagem e comemorar.

Desde 1987, quando handebol feminino foi incluído nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil nunca ficou de fora do pódio, e agora com seis medalhas de ouro (Lima 2019, Toronto 2015, Guadalajara 2011, Rio 2008, Santo Domingo 2003 e Winnipeg 1999) e duas de bronze (Mar del Plata 1995 e Indianapolis 1987).
(Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte)

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