Maringá perdeu na última sexta-feira o pioneiro Levino Antonio Scalon, de 96 anos, patriarca da família proprietária da Scalon Jeans, um dos exemplos de negócios familiares de Maringá.
Gaúcho da cidade de Viadutos, Levino e a mulher, Ema Belincanta, chegaram ao Paraná no início da década de 1950 e primeiro foram plantar café na região de Terra Boa, depois compraram um sítio em Maringá, na então Estrada para Paranavaí – a BR-376 ainda não tinha chegado a Maringá.
Na propriedade de quatro alqueires, o casal primeiro plantou café, depois começou a criar porcos e montou uma das maiores criações da suinocultura paranaense. Quando os seis filhos cresceram, a família passou a investir também na confecção e com o tempo abandonou a suinocultura para se dedicar somente à confecção de jeans.
Hoje a Scalon Jeans é uma das maiores empresas do ramo e funciona no mesmo local em que foram as plantações de café e criação de porcos de Levino e Ema. Só que a área urbana de Maringá cresceu e a propriedade está dentro da cidade, próximo ao Contorno Norte. A Estrada para Paranavaí continua existindo ao lado da BR-376, só que na área urbana primeiro ganhou o nome de Avenida Paranavaí e agora chama-se Rua Araçá, onde está a bela casa de sítio, cercada de palmeiras e de várias espécies de árvores, onde Levino e Ema viveram por quase 70 anos.
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