Morreu em uma clínica de São Paulo o pecuarista Wilson Pulzatto, um dos criadores da Sociedade Rural de Maringá (SRM) e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do gado Simental.
O pecuarista morreu em conseqüência de complicações decorrentes da covid-19, que atingiu também outros membros da família. O filho Luiz também foi internado em São Paulo.
Wilson Pulzatto e sua família são pioneiros em Maringá e desde o começo ele mostrou sua paixão pela pecuária. Construiu plantéis de animais das raças Nelore, Brahman, Simental e cavalo Quarto de Milha com a seleção de maior qualidade genética.
Pulzatto atuou também em outros ramos do setor produtivo. No auge da cafeicultura no Paraná, ele foi sócio do também pioneiro Waldemar Alegretti em um negócio de compra e venda de café.
Seus plantéis estão presentes desde as primeiras feiras agropecuárias de Maringá. Quando da criação da Sociedade Rural, ele foi um dos fundadores e sempre ocupou cargos na diretoria, bem como seus descendentes.
Em nota no portal da SRM, a presidente da entidade, Maria Iraclézia de Araújo, destaca que Wilson Pulzatto deixa um legado não apenas para a Sociedade Rural de Maringá, mas para a pecuária nacional.
Figura muito querida entre os criadores, Pulzatto era um dos entusiastas da Expoingá, não somente por ser um grande momento da pecuária regional, mas pela oportunidade de encontrar velhos amigos, inclusive os que estiveram na criação da Sociedade Rural, há mais de 40 anos.
O pecuarista é o segundo diretor da SRM morto pela covid-19 neste ano. Em fevereiro a entidade perdeu seu ex-presidente João de Carvalho Pinto.
Wilson Pulzatto deixa viúva a pioneira dona Antônia Pulzatto, os filhos, Ricardo, Lilian e Luiz, e aos netos.
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