O jornalismo perde um contador de histórias, uma mente brilhante e um profissional crítico que entendia muito bem o papel social desta profissão. A família e os amigos perdem uma pessoa humilde, amorosa e sempre disposta a ajudar. Após travar uma dura batalha contra um câncer, o editor-chefe do Maringá Post, Murilo Gatti, morreu na tarde desta segunda-feira (1/3).
Nascido em Rolândia, ele se formou em jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em Maringá, foi repórter do jornal O Diário do Norte do Paraná nas editorias de Política e Cidade. Atualmente, atuava como diretor de jornalismo na TV Tibagi (Rede Massa).
Em 2017, ao lado da mulher, Fernanda Tasim Gatti, e de um grupo de pessoas, criou o Maringá Post. Era um projeto arriscado, com o objetivo de apostar ainda mais no jornalismo ético e responsável, aquilo que ele sempre acreditou. Com muito trabalho e persistência, o portal cresceu e hoje reúne milhares de seguidores nas redes sociais.
Há quase um ano, ele descobriu um câncer. Nesse período de tratamento, o jornalista foi um guerreiro. Apesar dos dias mais difíceis e cansativos que tivesse, sempre colocava toda a energia no jornalismo. O amor pelas filhas, pela esposa e por toda a família sempre foram a força dele.
Em janeiro, após complicações da doença, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na semana passada, Murilo Gatti testou positivo para Covid-19. Ele faria 42 anos nesta terça-feira (2/3). O jornalista deixa a mulher e duas filhas, Luana e Melissa.
As atitudes dele ensinaram e continuarão ensinando outros profissionais do jornalismo, sempre comprometidos com a beleza, o poder, a ética e a justiça das palavras, sejam elas escritas, narradas ou faladas. Murilo Gatti sempre foi admirado pelos colegas de profissão, pela forma sensata de conduzir uma pauta, uma reportagem e atender aos inúmeros telespectadores e leitores que a ele recorriam.
A família enlutada agradece a oração e as mensagens de parentes e amigos. O velório será restrito aos familiares.
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