Retomada movimenta setor de locação em Maringá

A Imobiliária Silvio Iwata espera por procura acima da média neste final e início de ano; um dos motivos é a volta das atividades presenciais.

  • Toda virada de ano é um marco de mudança de ciclo e, por isso, muitos aproveitam esse período para fazer planos, tomar decisões e pôr em prática transições. Não à toa que na imobiliária Silvio Iwata – empresa com 45 anos no mercado – o primeiro e o último quadrimestre do ano geralmente apresentam aumento de 25% em locações de casas e apartamentos em Maringá. Só que dessa vez a expectativa é de superar essa média, em especial por causa da retomada das atividades no pós-pandemia.

    Para se ter ideia, a partir de janeiro de 2022 as aulas presenciais da Universidade Estadual de Maringá (UEM) serão retomadas com quase 11,5 mil alunos matriculados somente no campus de Maringá, sendo que 48% deles vêm de outras cidades (96% do Paraná e 4% de outros Estados). Isso sem contar todas as outras instituições de ensino, entidades e empresas que já estão nesse processo de retorno à normalidade presencial, inclusive com reabsorção de profissionais e abertura de novas vagas com vista ao crescimento.

    Toda essa expectativa positiva, segundo o diretor da Imobiliária Silvio Iwata, Silvinho Iwata, também é sustentada pela constatação de que Maringá tem a maior taxa de locação do Paraná, com 50 mil famílias morando de aluguel, ou seja, 32% da população. Na região central do município esse percentual chega a 40%. Em Curitiba, por exemplo, a taxa é de 21% e no Brasil é de 18%. Os dados são de um estudo
    realizado este ano pela Brain Inteligência Estratégica, encomendado pelo Sebrae/PR e SindusCon PR/Noroeste. 

    Na avaliação de Silvinho Iwata, essa significativa adesão à locação ocorre no município porque os moradores estão cada vez mais bem instruídos sobre educação financeira e, com isso, passam a ver o aluguel de forma positiva. “Ao fazer as contas tem quem opte pelo aluguel com o objetivo de deixar o capital liberado em algum investimento ou aplicado em negócios. Esse  comportamento é benéfico para o setor porque abre oportunidade para investidores imobiliários e para construtoras que, inclusive, têm feito lançamentos condizentes com o que os locatários procuram, como qualidade de acabamento, área de lazer e condomínios mais baratos”.

    Há ainda muitas outras situações que favorecem o mercado de locação maringaense, segundo Silvinho Iwata. Ele cita que a conquista, pela terceira vez, do título de melhor cidade para se viver, concedido pela consultoria Macroplan, tem atraído muitas pessoas. “Geralmente, quem vem de fora quer conhecer melhor a cidade, se ambientar e se estabilizar para, depois, fazer a aquisição de um imóvel”, comenta.

    Com a alta demanda por locação, Silvinho Iwata diz que, diferente do que ocorreu em outras cidades por consequência da pandemia, em Maringá não houve excesso de ofertas disponíveis e, por isso, o preço do aluguel se manteve. “Diria até que poderíamos ter mais imóveis mobiliados porque quem está em transição residencial dá preferência para essa comodidade. Mesmo assim, temos conseguido atender a todas as demandas. O único produto escasso é casa em condomínio fechado”, pontua. 

    Para prestar atendimento de qualidade nesse período de alta demanda, Silvinho Iwata conta que a imobiliária se preparou com antecedência, capacitando a equipe desde a metade do ano. Além disso, a empresa conta com imóveis para locação em praticamente todas as regiões de Maringá. 

    “Organizamos também um setor exclusivo para locações comerciais e selecionamos profissionais para a captação de imóveis conforme o perfil da carteira da Silvio Iwata. Essa equipe também fica responsável por buscar opções específicas que são demandadas pelos clientes”, acrescenta.

    Locatários interessados em encontrar imóveis em Maringá podem pesquisar pelo site. 

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