Fetranspar avalia como imprópria e inoportuna possível paralisação de caminhoneiros em fevereiro

Segundo a entidade, a chegada de vacinas e do início da imunização em massa pelo país, vai contribuir para que a retomada econômica ocorra de maneira mais ágil

  • Embora as ameaças de greve não tenham relação alguma com o setor empresarial de transportes, a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) classifica como imprópria e inadequada possíveis paralisações de categorias de transporte no mês de fevereiro de 2021.

    A Fetranspar vem acompanhando as informações publicadas em redes sociais e, mais recentemente, na mídia de um grupo de caminhoneiros autônomos que tem a intenção de realizar paralisações em estradas a partir de 1 de fevereiro.

    Embora esses pequenos grupos não tenham relação alguma com profissionais ligados ao setor empresarial de cargas, a Federação frisa que atos com esse teor, em momento de crise pandêmica, é totalmente inoportuno.

    Segundo a entidade, a chegada de vacinas e do início da imunização em massa pelo país, vai contribuir para que a retomada econômica ocorra de maneira mais ágil e que outras pautas como reformas estruturais e discussões com diferentes categorias, entre elas a do transporte de cargas, tendem a ser destravadas.

    A Fetranspar não questiona a legitimidade de pautas hoje reivindicadas por esses profissionais, contudo destaca que o momento deve ser de diálogo, de maior paciência e de espírito coletivo.

    O setor de transporte inclusive será primordial neste momento de distribuição das vacinas pelo país. Por isso, classifica como imprópria qualquer paralização em qualquer área neste momento delicado em que passa a economia brasileira e mundial.

    Em recente reportagem publicada pela Revista Veja sobre o assunto, o Ministério da Infraestrutura não fez comentários específicos sobre a nova ameaça grevista, porém frisou que “que mantém uma agenda permanente de diálogo com as principais entidades representativas da categoria por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), além de reuniões constantes com suas lideranças”.

    Ainda segundo a reportagem “o ministério diz que o fórum é o principal canal interativo entre o governo e o setor e que qualquer associação representativa que deseja contribuir para a formulação da política pública pode requerer a sua participação para discutir eventuais temas de interesse da categoria”.

    Para a Fetranspar, o caminho neste momento é o diálogo entre todos.

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