Grupo com mais de 30 entidades organiza plano para retomada da economia em Maringá

Coordenada pelo Sebrae, comissão vai elaborar estratégias para apoiar a retomada da economia

  • A Prefeitura de Maringá, em parceria com o Sebrae, lançou na terça-feira (23/6) o Plano de Retomada do Desenvolvimento Econômico e Social. A ideia é elaborar estratégias para apoiar a retomada da economia e combater os impactos provocados pela pandemia do coronavírus na cidade.

    Para elaboração do plano, uma força-tarefa com mais de 30 entidades será criada por meio de um decreto municipal. O prefeito Ulisses Maia (PSD) assinou o decreto durante solenidade na terça-feira, mas o documento ainda não foi publicado. Contratado pelo município, o Sebrae desenvolveu a metodologia que será utilizada para retomada da economia e vai coordenar o trabalho.

    Na próxima semana, o grupo coloca em prática a primeira ação, uma pesquisa com os setores da indústria, comércio e serviços para verificar os problemas causados pela pandemia. A partir dos resultados, a força-tarefa vai definir quais medidas poderão ser adotadas pelo poder público e o setor econômico.  

    O gerente regional do Sebrae/PR, Wendell Gussoni, explica que o plano é voltado para uma situação emergencial e o objetivo é desenvolver estratégias a curto prazo. As ações devem seguir até dezembro. “Toda essa base informacional vai servir para tomada de decisões mais ágeis e rápidas e para dar um retorno positivo para a economia e a sociedade de Maringá.”   

    Segundo Wendell Gussoni, são esperados alguns resultados com a elaboração do plano como recuperação ou elevação do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade e a retomada da geração de empregos e renda. Além dos resultados imediatos na economia, a ideia é tonar a cidade resiliente, ou seja, mais preparada para responder aos impactos de outras crises.

    Apesar das incertezas, o gerente regional do Sebrae/PR afirma que esse é o momento para começar a traçar planos e estratégias que garantam a retomada da economia.

    “Já estamos passando por uma crise e as empresas estão sentindo muito isso, com queda de faturamento, necessidade de demitir funcionários e fechar os negócios. É tempo agora de fazermos algo, o pior que pode acontecer é não fazer nada. Temos ainda muitas incertezas, mas vamos juntos pensar estratégias e ações para não ficarmos parados diante do que está acontecendo”, diz Gussoni.

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