Faturamento do setor de alimentação fora do lar em Maringá caiu 76%, diz pesquisa da Abrasel

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O serviço de delivery não tem sido suficiente para bancar o setor de alimentação fora do lar em Maringá. Faturamento despencou e cresce o número de demisssões. É o que mostra pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) de Maringá.

“A pesquisa mostra que 82% das empresas estão funcionando delivery e 18% não estão funcionando. Os restaurantes estão faturando em média 24% do que faturaram antes do lockdown, ou seja, o faturamento caiu em média 76%”, explica Deborah Kemmer, presidente da Abrasel Maringá.

O levantamento feito pela Abrasel Maringá também mostra uma redução significativa nos quadros de funcionários. No pós-crise da pandemia, a redução do número de trabalhadores pode chegar a um terço do total.

Segundo a pesquisa, já foram demitidos cerca de 20% dos colaboradores de empresas de alimentação fora do lar. Estão previstas mais 13,45% de demissões até o final de maio, caso não haja a abertura dos estabelecimentos.

O retorno às atividades é um dos pleitos da Abrasel Maringá junto ao Poder Público.

A entidade começou há algumas semanas as tratativas com a Prefeitura Municipal, buscando e levando formas que trazem possibilidades seguras para o funcionamento dos bares e restaurantes de Maringá.

A Abrasel Maringá, com 55 filiados, mas representando toda cadeia, busca por vias legais reativar o atendimento ao público.

A última reunião foi realizada na segunda-feira (27/4), com a apresentação de um protocolo de reabertura, formulado pela entidade.

O documento apresenta as soluções elaboradas pelo setor, seguindo as diretrizes da OMS.

Baseado nos decretos em vigor em outros municípios, o documento solicita um posicionamento por parte do órgão público, quanto a abertura parcial e total dos bares e restaurantes da cidade. A

tualmente, apenas o atendimento via delivery e retirada no balcão estão liberados pela prefeitura.

De acordo com o Decreto Estadual nº 4388 de 30/03/2020, os estabelecimentos poderiam estar atendendo normalmente, visto que existe autorização para “produção, distribuição e comercialização de alimentos para uso humano e animal, inclusive na modalidade de entrega, lojas de conveniência e similares, ainda que localizados em rodovias”.


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