A rede de hotéis de Maringá, fechada desde o final de março, se reorganiza em relação às normas que vão precisar ser adotadas para a reabertura dos estabelecimentos. Ainda não uma definição sobre quando a atividade vai ser autorizada a funcionar pelo município, mas é certo que as empresas vão precisar driblar a baixa procura pelo serviço.
Devido a situação em função da pandemia, a pouca demanda preocupa o setor. Segundo o gerente-geral do Hotel Golden Ingá, filiado ao Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, Cláudio Crepaldi, houve procura por hospedagens durante esse período em que o hotel está fechado, mas não é possível saber se terá demanda suficiente para o início de retorno.
“Queremos que as coisas voltem ao normal aos poucos sim, mas não sei qual será o impacto no inicio da reabertura com relação a demanda, o quanto teremos de hóspedes”, disse.
De acordo com a sócia-proprietária do Hotel Metrópole, também filiado ao Convention, Patrícia Palma, mesmo que haja liberação, o Metrópole não deverá retomar as atividades antes da primeira quinzena de maio.
“Por sermos um hotel grande, de serviços, com muitas atribuições para funcionar, estamos decididos que mesmo que a prefeitura libere, nós só vamos reabrir quando começarmos a ver retorno dos clientes de São Paulo e Curitiba. Precisamos de quase metade dos apartamentos ocupados para ser viável a abertura, se não tivermos essa quantidade por dia é melhor manter fechado, sem custos”, explicou.
Os hotéis Deville Business Maringá e Nóbile Suítes Maringá, ambos hotéis filiados à entidade, informaram que retornarão às atividades apenas em junho.
Segundo a gerente-geral do Nóbile, Natália Dornas, a preocupação também é com relação à saúde. “Não estamos nos baseando somente no decreto da prefeitura, mas também na questão da saúde e retorno do mercado. Várias pesquisas mostram retorno de viagens somente para junho, então a decisão do hotel é permanecer fechado até 21 de junho”, disse.
O Hotel Sleep Inn, também filiado ao Convention, informou que não deve abrir em maio, mesmo que haja mudança no decreto. Segundo a gerente-geral, Letícia Pelágio, o Sleep Inn recebeu bastante procura durante o período fechado e está estudando as possibilidades, mas acredita que “não abrirá em maio”.
O gerente-geral do Hotel Ibis Budget, filiado à entidade, Valdenir Santos, também afirma que não é possível saber como será o retorno da procura por hospedagens.
“Mesmo que defina reabertura, a partir de uma nova data vamos precisar de um tempo para manutenção do hotel que ficou bastante tempo fechado, além da compra dos itens obrigatórios para prevenção, e também para divulgação de reabertura aos clientes”, pontuou.
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