A cidade de Maringá fechou o ano de 2018 com um saldo positivo de 3.090 empregos formais. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e foram divulgados na tarde desta quarta-feira (23/1/2019).
O resultado obtido por Maringá em 2018 é mais de quatro vezes superior ao registrado no ano de 2017, quando o saldo de empregos formais na cidade foi de 706 vagas. Em 2016, em meio à crise, o saldo havia ficado negativo com o fechamento de 3.411. Situação bem semelhante ao registrado em 2015, com 3.274 de saldo negativo.
O saldo de 2018, de 3.090 empregos, também supera o saldo positivo de 2014, de 2.341 vagas, mas perde para o saldo registrado em 2013, quando a economia da cidade teve um dos melhores anos da história, com a abertura de 7.232 vagas.
Outro aspecto positivo dentro do resultado final da abertura de empregos formais em Maringá é que os quatro principais setores fecharam o ano com mais contratações do que demissões. A indústria de transformação teve saldo positivo de 99 vagas, a construção civil contratou 129 funcionários a mais do que demitiu.
No comércio, o saldo foi positivo com a criação de 495 vagas. E o setor de serviços, principal vetor da economia de Maringá, fechou o ano com 2.429 novas vagas de trabalho.
O Paraná também apresentou o melhor resultado na geração de empregos desde 2014. Foram criados 40.256 empregos formais em 2018, o que representa um aumento de 230% em relação a 2017.
As cidades paranaenses que criaram mais vagas com carteira assinada em 2018 foram Curitiba, São José dos Pinhais, Maringá, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
- Curitiba: 13.681
- São José dos Pinhais: 3.122
- Maringá: 3.090
- Foz do Iguaçu: 2.620
- Ponta Grossa: 1.393
No Brasil, foram 529.544 novos empregos formais. O resultado é o melhor desde 2013 e o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve a abertura de 420,6 mil novas vagas de trabalho.
Impactos da reforma trabalhista
Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, segundo informações da Agência Brasil, o Caged registrou 163,7 mil desligamentos por acordo entre empregador e empregado no acumulado de 2018.
Na modalidade de trabalho intermitente, em que o empregado recebe por horas de trabalho, o saldo positivo de geração de empregos superou 50 mil, a maioria no setor de serviços, com 21,8 mil. E o trabalho parcial registrou saldo positivo de 21,3 mil de contratos no ano passado.
No total das duas modalidades, cerca de 3 mil trabalhadores tinham mais de um contrato de trabalho.
De acordo com o diretor de Emprego e Renda do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o trabalho intermitente e parcial foram responsáveis por 9,7% do saldo total de empregos formais em 2018 no Brasil.
Dados nacionais mostram que o salário médio de admissão em dezembro de 2018 ficou em R$ 1.531,28 e o de demissão, R$ 1.729,51. Em termos reais, descontada a inflação, houve crescimento de 0,21% no salário de admissão e perda de 1,39% no de desligamento, em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
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