Existe vida além do CDI, e uma vida muito melhor. Este foi um dos recados de Henrique Bredda, especialista em bolsa de valores e gestor do Alaska Black, considerado um dos fundos de investimentos mais lucrativos do País, aos cerca de 150 participantes de um encontro promovido pela SVN Investimentos em Maringá.
O criador do Alaska Black, o megainvestidor Luiz Alves Paes de Barros, também participou do evento, na quinta-feira (29/11) na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM). Atualmente, o Alaska tem cerca de R$ 7,5 bilhões de investidores. O negócio, fundado em 2015, teve um crescimento rápido, acumulando ganhos de mais de 352% em 27 meses.
O mercado de ações ainda é considerado por muitas pessoas, “um bicho de sete cabeças”. O gestor de ações disse que o brasileiro tem medo de fazer esse tipo de investimento por falta de conhecimento. “Se o brasileiro soubesse, de fato, o que é o investimento em ações, se conhecesse o histórico de rendimentos da Bolsa de Valores, entendesse os benefícios, os riscos, possivelmente investiria muito mais”, afirmou.
Os investidores ponderaram que as “pessoas nunca buscaram esse conhecimento porque nunca precisaram… A renda fixa sempre foi muito gorda no Brasil. Sempre foi muito cômodo ter dinheiro em um CDI e não precisar se aventurar em nada além disso”, comentou o gestor do Alaska.
Bredda afirmou que a taxa de juros estruturalmente mais baixa, que o Brasil terá nos próximos anos, vai forçar as pessoas a procurar outros tipos de aplicações. “E uma das alternativas é a bolsa. E, ao ter interesse, se tiver minimamente algum tipo de ajuda de assessoria, vai ser natural a evolução para colocar o dinheiro em ativos. É uma mudança de médio a longo prazo”, disse o investidor.
A recomendação de Bredda para as pessoas que pretendem aplicar o dinheiro e não entendem de economia financeira, é procurar profissionais especializados, como os assessores da SVN Investimentos, para ter informações sobre o mercado.
“Se eu não entendo nada de obra, mas preciso fazer uma reforma no meu apartamento, vou procurar um arquiteto, um engenheiro, um pedreiro… Se você precisa fazer um tratamento de canal no dente, não vai pegar um bisturi e na frente do espelho tentar resolver sozinho. É a mesma coisa no mercado de valores. A SVN, aqui em Maringá, é uma grande referência”, orientou o gestor do Alaska Black.
Bredda faz avaliação otimista para economia
Henrique Bredda está otimista com as perspectivas da economia brasileira para os próximos anos. Ele disse que não é possível ter certeza exata sobre o que vai acontecer, mas a tendência é ter uma evolução positiva.
“Quando se volta o olhar para a baixa exposição dos investidores brasileiros e estrangeiros em ações no Brasil, muito abaixo da média de grandes economias, combinando isso aos preços muito baixos de ativos, com um futuro governo federal que está tentando caminhar para enxugar o estado e fazer reformas para melhorar a eficiência, a gente fica muito otimista em comprar ações no Brasil. Não digo para 2019, mas para os próximos quatro ou cinco anos acredito que vai ser um ciclo muito bom, de valorização dos ativos”, ressaltou.
Durante quase três horas, os quase 150 participantes acompanharam as análises do gestor de mercado financeiro Henrique Bredda sobre o mercado de ações. A dentista Marta Sakurai saiu entusiasmada do evento. “Achei fantástica a iniciativa da SVN em trazer essas duas referências do mercado para tirar as nossas dúvidas sobre o funcionamento de fundos de investimentos. Eu estou há mais de 14 anos procurando um bom fundo que eu possa confiar e indicar”, afirmou Marta.
Segundo Felipe Bernardes, sócio da SVN Investimentos, quanto mais educação financeira as pessoas tiverem, melhor conseguem tomar decisões e usar os investimentos a favor delas. “Ao ter contato com essas duas lendas do mercado financeiro, que são Henrique Bredda e Luiz Alves Paes de Barros, a gente acaba aprendendo algumas coisas que são essenciais, como oscilações, riscos e ganhos. Para mim também foi uma aula, com informações extremamente valiosas. A gente promove eventos como esse para aproximar os clientes dos investidores, para que possam conhecer quem está do outro lado, o que pensam e como trabalham”, concluiu Bernardes.
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