Em agosto, foram gerados 430 empregos em Maringá. Em setembro, teve um pequeno aumento e o número foi a 501. E, em outubro, mais que dobrou: foram 1.095 novas vagas com carteira assinada, tornando-se o melhor saldo entre admissões e demissões para o mês desde 2006, quando foram criados 1.006 empregos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados na tarde desta quarta-feira (21/11). Mensalmente, o Caged apresenta o quadro de todo o país, que ao contrário do que ocorreu na cidade, em outubro gerou menos vagas que em setembro.
O saldo de setembro no Brasil foi de 76.599 novos postos de trabalho formais, enquanto em outubro baixou para 57.733. Mesmo assim foi o segundo melhor outubro desde 2013. O saldo de tal mês tinha sido negativo em 2014, 2015 e 2016. Acumulado nos dez meses do ano, o saldo é 2,09% maior ante 2017.
O Paraná apareceu bem no Caged de outubro. Embora tenha sido o estado do Sul do país que menos gerou empregos, no quadro nacional ficou em quarto lugar, com 6.937 vagas. Ficou atrás apenas de São Paulo (13.088), Santa Catarina (9.743) e Rio Grande do Sul (9.319).
Durante todo o ano passado, Maringá gerou 706 novos postos de trabalho com carteira assinada. Ou seja, menos que a metade dos empregos criados apenas em setembro e outubro deste ano. Depreende-se daí que, o mínimo, há no horizonte sinais de recuperação econômica.
Há de se ponderar que a geração de vagas nos dois setores que puxaram para cima os números de empregos na cidade em outubro, comércio (397 vagas) e serviços (579), está diretamente ligada à época do ano, quando lojas e prestadores de serviços costumam fazer contratações temporárias.
Se por um lado, comércio e serviços surpreenderam positivamente, por outro, a construção civil ficou no vermelho, com 24 mais demissões que contratações. Porém, no acumulado do ano o saldo do setor ainda é azul. O melhor é que, no geral, Maringá criou 4.119 empregos de janeiro a outubro.
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