Enquanto gasolina cai 23,8% nas refinarias, nas bombas de Maringá queda é de 10,8%. Problema está nas distribuidoras, diz Fecombustíveis

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Enquanto o preço da gasolina teve uma redução de 23,8% nas refinarias, nas bombas de Maringá a queda média no mesmo período foi de 10,8%. Os dados são das pesquisas semanais da Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre as semanas de 23/9 a 29/9 e 4/11 a 10/11 deste ano. Nesta terça-feira (13/11), o preço nas refinarias deve cair mais 0,78%.

Nas duas semanas, em setembro e em novembro, a ANP pesquisou 17 postos de combustíveis na cidade. O preço médio da gasolina na semana de setembro nas bombas de Maringá era R$ 4,826 e na semana passada havia baixado para R$ 4,308, o que significa uma redução de R$ 0,518.

Os repasses das quedas anunciadas pela Petrobras para as refinarias não acontecem na mesma velocidade e proporção das bombas. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), em nota, lembra que os postos só podem comprar gasolina das distribuidoras.

“As refinarias comercializam a gasolina A, sem álcool, e nas bases da distribuição são adicionados 27% de etanol anidro, torna-se gasolina C, que é vendida aos postos, que só conseguem diminuir os preços quando as companhias distribuidoras eventualmente os reduzam”, diz a nota.

O comunicado também observa que a gasolina caiu 23,8% de 25 de setembro a 7 de novembro, mas o custo do etanol anidro subiu 5,7% de 21 de setembro a 1 de novembro. Os postos, pelas regras atuais, também não podem comprar o álcool que revendem diretamente das usinas.

Na semana de 4 a 10/11, o preço médio do etanol em Maringá era R$ 2,879, mas pode ser encontrado a R$ 2,670. Seguindo a regra básica dos 70% para definir qual dos dois combustíveis sai mais em conta nos veículos flex, o preço médio do álcool na cidade equivale a 66,8% do preço da gasolina.


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