Na sala de 154 m² do nono andar da torre norte do Átrium Centro Empresarial, esquina das avenidas Pedro Taques e Bento Munhoz da Rocha Neto, na zona 10 de Maringá, é decidido onde e como são investidos R$ 1 bilhão.
Cerca de 75% do dinheiro é de profissionais maringaenses bem sucedidos e o restante pertence a clientes de 23 estados brasileiros e fora do país. São pessoas com capacidade para investir a partir de R$ 100 mil, limite mínimo aceito pela SVN Investimentos.
Quem administra os negócios são dois jovens empresários de apenas 30 anos, Caio Copetti e Felipe Bernardes, sócios majoritários da SVN e lideres de uma equipe de 17 assessores financeiros. Até 2012, trabalhavam exclusivamente com bolsa de valores, mas uma viagem de Felipe aos Estados Unidos naquele ano mudou o rumo da prosa.
“Eu peguei um táxi em Nova Iorque e na conversa o taxista falou que tinha investimentos. Foi quando eu perguntei. Em qual banco você investe? A resposta veio com outra pergunta. Banco?”, lembra o empresário.
Ao se aprofundar no mercado financeiro americano, Felipe viu que 87% do volume dinheiro investido nos Estados Unidos são administrados por empresas que assessoram os clientes e apenas 13% ficam com os bancos.
No Brasil, 5% dos investimentos são movimentados por empresas especializadas e 95% estão sob o controle das instituições bancárias. Em 2007, lembra Felipe, apenas 0,05% do valor dos investimentos eram administrados fora dos bancos.
A percepção de um mercado crescente foi correta. Ao deixar de trabalhar exclusivamente com investimentos em bolsas de valores, a partir de 2013, e mudar o foco para a alocação de investimentos, o volume de capital que passou a ser gerenciado pela SVN não parou mais de crescer.
- R$ 43 milhões em 2014
- R$ 110 milhões em 2015
- R$ 301 milhões em 2016
- R$ 700 milhões em 2017
- R$ 1 bilhão em 2018
A fórmula na SVN Investimentos é aparentemente simples. “O mais importante é fazer o investidor ganhar dinheiro”, afirma Caio. E, com clientes satisfeitos, vieram indicações de novos clientes e o volume de recursos administrados é cada vez maior.
Para ter um atendimento personalizado, cada um dos assessores de investimentos na SVN atende menos de cem clientes. “Em um banco, os gerentes são responsáveis por 600 a 700 contas. Nós conseguimos fazer um atendimento mais próximo, avaliamos as necessidades e riscos e definimos com o investidor o que é melhor para ele”, explica Felipe.
Dentro de uma comparação simples, o empresário garante, mesmo com aplicações financeiras conservadoras, bater até 120% do CDI, acima do oferecido nos bancos tradicionais que, por vezes, conseguem aplicações abaixo de 100% do CDI. “Ao longo dos anos, essa diferença muda a vida das pessoas”, destaca Felipe.
A meta da SVN é chegar a R$ 5 bilhões
A meta da SVN é ir bem mais longe. A equipe acaba de finalizar um plano de negócios e estipularam como meta atingir R$ 5 bilhões em recursos administrados até o final de 2020. Quem dúvida?
Os sócios-majoritários, Caio e Felipe, estão confiantes. Parte do dinheiro será captado na filial da SVN, em São Paulo, mas o foco da empresa é Maringá.
“A estratégia principal é contratar mais especialistas em assessoria financeira e manter o atendimento personalizado”, afirma Caio.
A SVN trabalha com a plataforma da XP Investimentos, popularmente conhecida como um shopping financeiro.
A empresa de Maringá faz parte do G20, grupo que reúne as empresas associadas da XP com os melhores resultados do Brasil. Apenas três escritórios não ficam nas capitais. O posicionamento de destaque foi conquistado em 2017.
Para entender como é o trabalho, de uma forma bem geral, os assessores financeiros têm acesso a mais de 600 fundos, o que permite escolher o investimento que mais se aproxima dos anseios do cliente.
“Fazemos uma avaliação do perfil, das possibilidades de investimento e apresentamos as melhores opções para o cliente, que toma a decisão. É diferente do trabalho do gerente do banco, que recebe um pacote pronto e precisa bater metas, vender”, afirma Felipe.
Caio e Felipe começaram como estagiários
Felipe Bernardes começou como estagiário da empresa, em 2007. Cresceu, passou a operar investimentos na bolsa de valores para os clientes e comprou a primeira participação na empresa. Em 2009, chegou um novo estagiário. Caio Copetti era um pequeno cliente, fascinado em bolsa de valores, que aceitou o emprego.
Em 2013, cada um dos dois jovens empresários, conseguiu adquirir 33% da empresa e, dois anos depois, compraram a fatia do fundador.
Em meio a dificuldades, como a necessidade de economizar até na hora do almoço, e trabalhar em uma sala de 40 m², onde as reuniões com os clientes eram feitas ao lado do agito da mesa de operações, Caio e Felipe focaram nos resultados para o cliente.
Funcionou, há um ano e meio eles transferiram o escritório para o Átrium Centro Empresarial, contrataram mais funcionários e continuam abertos a novas contratações. Em pouco tempo, os 154 m² do nono andar da torre norte vão ficar pequenos.
- Este conteúdo foi produzido em nome do anunciante SVN Investimentos, como parte do Plano 6k de marketing de conteúdo oferecido pelo Maringá Post.
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