A edição mais recente do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgada pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), com base em dados oficiais de 2016, coloca Maringá na 29ª colocação no Brasil e em quinto no Paraná. O IFDM de Maringá foi de 0.8646, contra a média nacional de 0,6678.
O índice monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento.
Cada município é classificado em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1).
Maringá é enquadrada na classificação de alto desenvolvimento. No Paraná, apenas 13,31% dos municípios têm esta avaliação e, em todo o Brasil, o percentual cai para 7,860%.
O 0.8646 ponto conquistado por Maringá para o ano de 2016, é bem superior ao 0,8474 de 2015, pior resultado da cidade na série histórica do índice da FIRJAN, criado a partir de 2005. O melhor resultado obtido por Maringá foi em 2013, com 0,8921, quando a cidade figurou como a 22ª melhor no Brasil e como a segunda do Paraná.
O índice FIRJAN analisa as áreas de emprego e renda, saúde e educação e são avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, educação infantil e fundamental, e atenção básica em saúde.
Dentro destes critérios, Maringá obteve 0,9446 em saúde, 0,8998 em educação e apenas 0,7493, em emprego e renda. Tanto em 2016, como em 2015, a avaliação para o emprego e a renda ficou abaixo de 0,8 ponto, ante resultados superiores em toda a série histórica do índice Firjan.
No Paraná, o resultado obtido por Maringá fica abaixo de Apucarana, melhor do Paraná e quinta do Brasil, com 0,8806, Toledo, segunda no estado e 7ª do Brasil, Paranavaí, 18ª do Brasil, e Pato Branco, quarta do Paraná e 19ª no Brasil.
Entre os 5.471 municípios monitorados pelo IFDM Brasil, Louveira, no interior de São Paulo, se manteve na liderança pelo segundo ano consecutivo, com 0,9006. A cidade, sede de multinacionais, entre elas a DHL, foi a única a registrar índice acima de 0,9.
O último colocado, Ipixuna, no Amazonas, apresentou pontuação de apenas 0,3214, influenciada pela pior nota em saúde, devido à falta de atendimento básico de qualidade.
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