Em julho, Maringá terá o Laboratório de Ideação e Design Thinking, voltado para o fomento da inovação na cidade. Instalado na Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), o laboratório vai oferecer condições para o desenvolvimento de novos negócios que tenham como base a inovação.
Espaços como esse são comuns na Europa e Estados Unidos. Maringá já tem suportes que auxiliam no desenvolvimento dos negócios em etapas como prototipação, encubação, aceleração e pós-aceleração, exceto imersão e ideação. Com o laboratório, essas novas etapas completando a cadeia de valor da inovação na cidade.
Segundo o consultor do Sebrae, Marcos Aurélio, qualquer pessoa com uma iniciativa poderá participar. O laboratório será aberto para alunos de outras universidades, executivos, aposentados e profissionais liberais exporem ideias e apresentarem soluções de problemas contemporâneos.
Os empreendedores contarão com apoio de mentores, professores e profissionais que vão auxiliar desde lapidação da ideia inicial, até que se torne um negócio em potencial.
Laboratório pode criar soluções para problemas locais
Temas como mobilidade, saúde, educação, negócios e direito são alguns dos assuntos que poderão ser estudados e analisados dentro do laboratório. O consultor do Sebrae avalia que o projeto traz impactos futuros para o cenário econômico da cidade.
“São ideias que poderão gerar negócios, solucionar desafios de mobilidade, reduzir tempo e custos com acidentes de trânsito são alguns dos exemplos que farão a Maringá do futuro com qualidade de vida de maneira sustentável, humana e inteligente”, afirma.
O laboratório é uma parceria entre a PUC-PR, Sicoob Metropolitano, Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pr).
O Sicoob será responsável pela reforma do local e a PUC ficará com a coordenação e gestão do ambiente. O Sebrae coordena o grupo que fará a elaboração de metodologia de trabalho do local e as reuniões entre as associações participantes.
Para Marcos Aurélio, os resultados “são inimagináveis neste momento”, já que os reflexos do projeto só poderão ser sentidos no futuro.
“Ao meu entender, a sociedade maringaense e seu histórico de trabalhos associativos, a região terá muito a ganhar com essas equipes multidisciplinares que irão pensar e conceber ideias para resolução dos desafios da vida contemporânea”, diz.
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