O Ministério da Educação (MEC) autorizou a instalação de uma nova instituição de ensino superior presencial em Maringá. Com previsão de início das atividades para o próximo ano, a recém-criada Faculdade Dom Bosco de Maringá ofertará o curso de Engenharia Civil, com duração de cinco anos.
A instituição é do mesmo mantenedor do Curso e Colégio Dom Bosco, Cláudio Torres, que passa a investir no ensino superior. A decisão foi publicada na última segunda-feira (7/5) no Diário Oficial da União e o vestibular, com 100 vagas, deverá ser realizado em outubro.
O colégio foi fundado em 1997 e tem duas unidades na cidade. No bairro Jardim Novo Horizonte é ofertado Educação Infantil e Fundamnetal I e II. E no centro são ministradas as aulas do Ensino Médio e do Pré-vestibular.
De acordo com Torres, nos dois primeiros anos as aulas de Engenharia Civil serão na sede do Colégio Dom Bosco, no centro da cidade. Nos outros três anos, quando a maior parte do conteúdo é prático, as aulas serão no Jardim Novo Horizonte. No local, ficará a maior parte dos laboratórios do curso.
O processo de credenciamento da faculdade no Ministério da Educação foi iniciado em 2015. No parecer final, o curso de engenharia recebeu nota três do MEC. O conceito é formado pela média das notas de três dimensões: Organização Didático-pedagógica, Corpo Docente e Instalações Físicas.
Torres é formado em Engenharia Elétrica e diz que, apesar de ter trabalhado em outras áreas da engenharia, sempre teve vontade de investir na área acadêmica.“Eu penso nisso aí há mais de dez anos. Primeiro tinha que deixar a parte do fundamental e médio equalizada. Quando isso aconteceu, dei entrada na faculdade”, afirma.
Preços das mensalidades ainda não foi definido
Segundo o site do MEC, Maringá tem 16 instituições de ensino superior presenciais. Desse total, seis ofertam o curso de Engenharia Civil. Cláudio Torres reconhece que o ensino superior na cidade é concorrido:“Tudo é uma concorrência muito grande e hoje você tem que estar preparado”.
Apesar do grande número de instituições de ensino superior na cidade, o mantenedor do Dom Bosco disse que pretende aumentar a quantidade de cursos daqui há dois anos, assim que a faculdade conseguir se estabilizar no mercado.
Torres disse que investiu cerca de R$ 1 milhão para abertura do campus, com a construção de laboratórios e a compra de equipamentos tecnológicos.
Informou que ainda não definiu o valor das mensalidades.“Foi autorizado na segunda, então nem paramos para conversar sobre o valor da mensalidade, mas vai ser um preço de mercado. Claro que no início a gente a baixa um pouco.”
Instituição pretende investir em tecnologia
Segundo Torres, a maioria dos 10 professores são mestres ou doutores. A faculdade também já tem três laboratórios e uma biblioteca à disposição dos futuros alunos.
A instituição pretende apostar em tecnologia, como faz na educação básica do Colégio Dom Bosco. De acordo com Torres, os estudantes poderão aplicar os conteúdos aprendidos em softwares de simulação e robôs.
Além disso, a grade curricular do curso de engenharia será voltada para a realização de projetos.“O aluno começa no segundo ano com um pequeno projeto e conforme vai aprendendo as disciplinas, vai montando o projeto até o final do curso”, explica.
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