A edição deste ano do maior evento de aviação agrícola do mundo será em Maringá. O lançamento ocorre nesta quarta-feira (9/5), na 46ª Expoingá, e o Congresso de Aviação Agrícola do Brasil deverá ocorrer de 6 a 9 agosto no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro.
O congresso aeroagrícola é promovido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e a cerimônia desta quarta contará com a presença do diretor-executivo da entidade, Gabriel Colle.
Realizado desde 2007, em edições itinerantes pelas principais regiões produtoras agrícolas do País, o Congresso da Aviação Agrícola reúne pesquisadores, empresários, pilotos, produtores rurais, fabricantes de aviões, fornecedores de equipamentos e de tecnologias de diversos países.
A programação principal do congresso vai ocorrer no parque, com 100 estandes na mostra de tecnologias e equipamentos. A abertura do evento, no dia 6, será no Aeródromo Recanto das Águias, com uma tarde de demonstrações de voos dos equipamentos expostos na feira.
Pela terceira vez no PR: as outras foram em Foz
Essa é a terceira vez que o Paraná recebe um congresso de aviação Agrícola do Sindag. As outras duas foram, respectivamente, em 2008 e 2014, em Foz do Iguaçu. A última edição do evento, em 2017, ocorreu em Canela/RS, em comemoração também aos 70 anos da aviação agrícola brasileira.
O Brasil tem a segunda maior e uma das melhores frotas de aviões agrícolas do mundo. São 2.115 aeronaves, o que coloca o País atrás apenas dos Estados Unidos, que possui 3,6 mil aviões e helicópteros.
No ranking dos Estados, o Paraná tem a quinta maior frota do País, com 136 aeronaves. O Estado possui ainda 25 empresas de aviação agrícola (especializadas que prestam serviços para os produtores rurais), atrás somente do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
Além disso, tem 28 operadores privados – agricultores ou cooperativas que têm seus próprios aviões.
Bem mais do que apenas o trato de lavouras, o avião agrícola é usado também na semeadura e aplicação de fertilizantes, no combate a incêndios florestais, no reflorestamento de áreas de difícil acesso e até no repovoamento de rios e lagos com peixes.
Em outros países, aviões e helicópteros agrícolas também realizam pelo ar a pulverização dos produtos usados nos fumacês terrestres contra mosquito Aedes aegypti – com as vantagens da velocidade e abrangência.
Comentários estão fechados.