Três profissionais de Maringá farão parte de júri do programa do MIT que vai distribuir premiação de US$ 1 milhão a startups

  • Três profissionais de Maringá foram selecionados para serem jurados do Desafio de Inovação Inclusiva para a América Latina do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Na fase mundial, o programa vai entregar mais de US$ 1 milhão em prêmios para as melhores iniciativas de uso da tecnologia na promoção de mudanças no local de trabalho.

    Em comum, a CEO da Paraleloz e membro da Software by Maringá, Regina Acutu, e especialista em criatividade da Designer de Soluções Criativas, Aline Daiane Cruz, e coordenador do programa de Startups do Sebrae Paraná, Nickolas Kretzmann, atuam no  InovAtiva Brasil, o maior programa de aceleração de startups do País.

    Dentro do Desafio de Inovação Inclusiva do MIT, eles vão ajudar a selecionar, junto a dezenas de jurados do Brasil e do mundo, startups que usam a “tecnologia para reinventar o trabalho e criar oportunidades econômicas para pessoas que trabalham abaixo do limite mínimo econômico.”

    Podem participar startups em fase inicial e de crescimento, com ou sem fins lucrativos, em quatro categorias: Desenvolvimento de Habilidades e Reposicionamento em Novos Trabalhos; Crescimento de Renda e Geração de Trabalho; Acesso à Tecnologia; e Inclusão Financeira.

    Na América Latina, serão selecionados três finalistas em cada categoria. Oito negócios receberão um prêmio de US$ 5 mil, enquanto que o vencedor de cada categoria receberá US$ 20 mil. Além disso, os quatro campeões da América Latina ganham uma viagem com todas despesas pagas pelo MIT, onde terão a oportunidade de ganhar até US$ 250 mil.

    A data limite para a inscrição é terça-feira (15/5), no site do Desafio de Inovação Inclusiva da América Latina. O resultado será divulgado no mês de agosto.

    Reconhecimento e responsabilidade com a chancela do MIT

    Para Regina Acutu, da Paraleloz, que há poucas semanas atuou na organização da Startup Weekend, em Maringá, será uma honra a participação.

    “É muito legal porque está relacionado à inclusão social aliada à área de inovação. Eles partem do princípio de que a inovação não tira o emprego, mas ajuda a desenvolver novas habilidades”, afirma.

    Especialista em criatividade, Aline Daiane Cruz, é bastante gratificante poder participar de um projeto que foca na colaboração e na solução de problemas com foco nas pessoas. Ela se sente feliz em realizar um trabalho com a chancela do MIT.

    “Vai ser bom poder contribuir para um projeto deste nível, em que se procura habilidades com estratégias para geração de valor e desenvolvimento”, avalia.

    Na avaliação de Nickolas Kretzmann, do Saebre, é muito gratificante ser selecionado para o programa, mas a função exigirá responsabilidade.

    “Acredito que a escolha tenha relação com o trabalho que realizamos para contribuir com os empreendedores que buscam realizar o seu negócio. E teremos uma responsabilidade tremenda. Quem vai receber a nossa análise é de um nível altíssimo”, considera.

    Assista abaixo o vídeo de apresentação do Desafio de Inovação Inclusiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

     

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