Apesar dos investimentos milionários da prefeitura na programação de Natal em 2017, que tinham como um dos objetivos atrair visitantes à cidade e aquecer o comércio local, as vendas no varejo na região de Maringá em dezembro caíram em relação ao mesmo mês do ano anterior e, o pior, apresentaram o maior índice negativo das seis regiões do Paraná pesquisadas pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio).
O comércio maringaense vendeu 5,09% menos em dezembro do ano passado, ante dezembro de 2016. Por setor, as maiores quedas se deram nas óticas, cine-foto-som (-47,14%), livrarias e papelarias (-18,34%), auto-peças (-18,23%), farmácias (-14,75%) e vestuários e tecidos (-12,21%). Já as principais altas foram nas lojas de departamentos (+31,07%) e materiais de construção (+13,66%).
No Estado como um todo, as vendas no comércio em dezembro do ano passado foram 0,19% menor do que em 2016. Por região, os saldos positivos foram registrados em Cascavel (+9%), Londrina (+5,99%) e Ponta Grossa (+3,36%). Além de Maringá, também caíram em Curitiba e Região Metropolitana (-4,94%) e Sudoeste (-1,96%).
Quedas também no acumulado do ano
A baixa nas vendas de varejo acumulada no ano passado na região de Maringá em relação a 2016 também foi negativa (-5,53%). Já no Paraná ocorreu um pequeno aumento de 0,54%. Das seis regiões pesquisadas, além de Maringá, apenas a de Ponta Grossa também teve saldo negativo (-0,32%). O maior crescimento se deu na região Oeste (Cascavel), com +1,95%.
Embora as vendas tenham caído, a folha de pagamento dos comerciários maringaenses sofreu uma pequena elevação ante o ano anterior, de 0,85%, e uma queda no número de funcionários de 3,44%. O maior aumento na folha e no número de comerciários se deu na Região Metropolitana de Curitiba, com 9,64% e 6,27% respectivamente.
O maior crescimento em 2017 ante 2016 nas vendas em Maringá foi registrado nas lojas de departamentos, com 13,26%. Já o setor de autopeças foi o que puxou o saldo para baixo. A queda acumulada em 2017 ante 2016 foi de 30,34%. As livrarias (-24,06%) e as farmácias (-10,94%) também amargaram reduções significativas.
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