Considerada um dos maiores vazios urbanos de Maringá, a área de 140 mil m² localizada entre a Avenida Gastão Vidigal e o córrego Moscados, na região Leste da cidade, começa a ser loteada.
Até meados de 2018, a empresa Leal Peres Administradora Ltda pretende concluir as obras de infraestrutura de sete quadras que irão formar o Jardim Dom Pedro Peres.
A Leal Peres não divulga valores exatos, mas informou que serão investidos alguns milhões de reais na abertura e pavimentação das ruas, sistema de drenagem pluvial, nas galerias de água e esgoto, sistema de iluminação do bairro, projeto de arborização e na implantação da sinalização horizontal e vertical do trânsito.
O projeto do Jardim Dom Pedro Peres foi protocolado em 2013 e após cumpridos todos os estudos e as mudanças solicitadas pela prefeitura, a proposta foi aprovada e as obras foram autorizadas. O início das obras também foi incentivado pela afirmação do prefeito Ulisses Maia (PDT), de que não pretende ampliar o perímetro urbano de Maringá.
A área do loteamento é uma zona residencial 3, onde a legislação municipal permite a construção de edifícios com até sete andares. Mas com o pagamento da outorga onerosa, existe a possibilidade de construção de torres residenciais com até 25 andares.
Nos terrenos localizados na Avenida Gastão Vidigal e no prolongamento da Avenida Guedner, que são comerciais, existe a possibilidade de lançamentos de edifícios comerciais, entre outros empreendimentos como shoppings centers e supermercados.
Avenida Gastão Vidigal é o principal chamariz
Os representantes da Leal Peres relatam ter sido procurados por vários empresários nos últimos meses. Houve negociações com empresários da construção civil de Maringá e de outras cidades, inclusive de São Paulo.
A empresa informou que tem recebido propostas de parcerias e até de venda de terrenos, mas nenhum empreendimento poderia ser divulgado.
Além do terreno da Leal Peres, com 140 mil m², a área na Avenida Gastão Vidigal possui mais dois terrenos vizinhos, com cerca de 50 mil m², que pertencem a outros empresários.
A intenção da empresa é concluir o loteamento até meados de 2018, quando acreditam que a economia da cidade esteja mais reaquecida, e os primeiros empreendimentos possam ser lançados.
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