Falta de centro de convenções faz economia da cidade receber menos R$ 20 milhões ao ano

  • A estimativa do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau é conservadora. A projeção de R$ 20 milhões que deixam de ser injetados anualmente na economia da cidade leva em consideração a ausência de um centro de convenções adequado que recebesse um único grande evento por mês.

    “Se Maringá tivesse um centro de convenções e dois eventos fossem realizados a cada mês. De janeiro até a junho, ao menos R$ 20 milhões teriam sido distribuídos em nossa economia”, afirma o presidente do Convention, José Roberto Mattos.

    Os valores são calculados segundo a segundo pelo setor. No dia 1º de janeiro de 2017, o Maringá Convention criou o Eventômetro, que irá bater rapidamente a casa dos R$ 16 milhões e até o final do ano, atingirá cerca de R$ 20 milhões.

    O mecanismo, desenvolvido pela Web Ingá, calcula quanto a economia de Maringá ganharia a cada segundo se houvesse um lugar pronto para receber grandes eventos. E se tornou uma forma de cobrar as autoridades um investimento que beneficiaria mais de 40 segmentos.

    A rede hoteleira, os buffets, restaurantes, empresas de decoração, equipamentos de luz, locação de áudio, produções de vídeo, entre outras, teriam impacto direto. Também haveria ganho no setor de transportes com a chegada dos participantes dos eventos à cidade e em todos os deslocamento durante a estadia.

    Para o Maringá Convention, o centro de convenções precisa ser projetado para receber feiras, congressos, palestras, seminários e eventos de grande e pequeno porte. A construção do espaço garantiria um equipamento turístico inexistente em Maringá.

    Construção de centro de convenções é promessa

    A construção do centro de convenções é uma das promessas feitas por Ulisses Maia na campanha eleitoral de 2016. O tema é parte do Promessômetro, lançado pelo Maringá Post nesta quarta-feira (18/10) para fiscalizar as ações da administração municipal.

    No começo do ano, o prefeito apresentou um terreno de 50 mil metros quadrados, na Avenida Nildo Ribeiro da Rocha, como possível local para a construção de um centro de convenções, com capacidade para ao menos 1,5 mil pessoas, com três salas de apoio, espaço para exposições e estacionamento.

    Inicialmente, a localização foi aprovada pelo setor, mas ainda há muito a ser feito para que o empreendimento seja viabilizado.

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