Conheça a organização ambidestra: uma gestão operacional eficiente, focada no presente, ao mesmo tempo em que busca inovações para o futuro.
Imagem: Freepik / Foto criada por @snowing
O contexto interno de uma empresa, como perfil e competência das lideranças, questões sucessórias, processos operacionais, comerciais, entre outros, afeta muito o destino da mesma. Sem um direcionamento estratégico adequado é impossível haver crescimento.
Principalmente se analisarmos os últimos dois anos, percebemos que muitas empresas vivem em um “Estado de Crise”, e, infelizmente, a maioria das empresas fecham as portas com menos de cinco anos de atuação no mercado. “Mas, José Rodolfo, o que é um Estado de Crise?” você deve estar se perguntando…
Você já percebeu como as empresas precisaram se adaptar nos últimos 20 anos para sempre entregarem novas ideias, produtos ou otimizar constantemente a sua produção e entrega dos produtos/serviços oferecidos? Isso pode levar a um Estado de Crise, bem como as incertezas econômicas que vivemos nos últimos anos.
Segundo a Harvard Business School, “a crise é um evento de baixa probabilidade e alto impacto que ameaça a viabilidade da organização”, conseguimos perceber esse evento fortemente nos últimos dois anos. Muitas empresas entraram em crise por não estarem preparadas para a mudança que o mercado trouxe, ou ainda por não terem uma liderança adequada e acabaram tomando decisões falhas.
A crise, entretanto, traz duas possibilidades: a primeira de colapso, que pode realmente levar ao fim de uma empresa; a segunda de mudança: o que podemos fazer para melhorar nossos produtos/serviços e continuarmos competitivos no mercado?
Nesse cenário e, em muitos outros, entra a liderança ambidestra e sua revolução para a gestão de pessoas, seja prevenindo uma crise ou corrigindo-a. A organização ambidestra foi um conceito introduzido por Robert Duncan (1976) e propõe uma inovação organizacional considerando a ambidestria.
O termo ambidestria é utilizado para definir pessoas capazes de utilizar as duas mãos para desenvolver atividades com desenvoltura. No âmbito empresarial, o termo ganha um novo significado: uma gestão operacional eficiente, focada no presente, ao mesmo tempo em que o negócio não deixa de buscar por inovações e observar as tendências do futuro.
Qual o DNA de uma organização ambidestra?
- Direção e transformação – o mecanismo que impulsiona o desempenho e a mudança;
- Pessoas e cultura – para manter toda a organização unida;
- Estrutura e processos – para analisar como funciona todas as áreas da empresa, estruturar processos e construir um equilíbrio sólido entre escala/produtividade e velocidade/criatividade.
É o equilíbrio entre explorar o presente e explorar o futuro, sempre mirando o sucesso da organização. Para começar essa análise você pode fazer as seguintes perguntas:
1 – Onde minha organização está atualmente em termos de seu conjunto de recursos organizacionais?;
2 – De quais capacidades organizacionais meu negócio precisa, considerando tanto o contexto estratégico quanto os requisitos do negócio?;
3 – Que tipo de caminho de desenvolvimento organizacional minha empresa precisa para construir um equilíbrio sólido entre escala/produtividade e velocidade/criatividade?
O grande diferencial da liderança ambidestra é que ela direciona a empresa para o futuro, sem deixar de focar no presente. Os líderes ambidestros proporcionam atitudes e pensamentos inovadores para a empresa, resultando em um bom desempenho operacional em todas as esferas do negócio. Assim, é possível fortalecer todas as áreas de um empreendimento, evitando os fracassos e focando na otimização dos resultados.
Você já conhecia esse pensamento ambidestro na gestão de negócios? Se você gostou deste artigo, compartilhe em suas redes e continue acompanhando a coluna Negócios, Gestão e Empreendedorismo.
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