Requerimento cobra informações sobre professor acusado de abuso sexual em Maringá

  • Com 10 votos o plenário da Câmara Municipal de Maringá aprovou requerimento de autoria do vereador William Gentil (PTB) com pedido de informações sobre o caso do professor de Educação Física da rede municipal de ensino que foi preso acusado de abuso sexual contra oito crianças.

    O professor de Educação Física se encontra preso desde o dia 8 de fevereiro, quando policiais civis do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) cumpriram o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.

    O acusado de abuso sexual foi preso inicialmente na carceragem da 9ª Subdivisão Policial de Maringá e, após ser agredido por outros detentos, foi transferido para uma área segura da Casa de Custódia de Maringá (CCM).

    O caso começou a ser investigado no ano passado, após uma criança relatar à avó que tinha sofrido os abusos. Durante a investigação, foram identificados indícios de que o acusado de abuso sexual fez oito vítimas.

    O professor de Educação Física foi afastado da escola onde teriam ocorrido os casos de abuso em outubro de 2018. O requerimento aprovado pelos vereadores traz uma série de questionamentos que seguem abaixo.

    • 1 – EM QUAL DATA FOI ACIONADA A POLÍCIA PELO CONSELHO TUTELAR E SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO;
    • 2 – SE O CONSELHO TUTELAR TINHA CONHECIMENTO DESSE FATO E, EM CASO POSITIVO, DESDE QUE DATA;
    • 3 – QUEM ESTAVA ACOMPANHANDO O CASO;
    • 4 – QUAL SUPORTE FOI DADO ÀS CRIANÇAS E SEUS PAIS PELA MUNICIPALIDADE E QUANDO FOI FEITO ISSO;
    • 5 – SE FOI ABERTO PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA O SUSPEITO;
    • 6 – A PARTIR DE QUE DATA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO TOMOU CONHECIMENTO DA DENÚNCIA;
    • 7 – QUAIS MEDIDAS SERÃO TOMADAS PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL QUANTO AOS RESPONSÁVEIS PELA POSSÍVEL NEGLIGÊNCIA APÓS TER O CONHECIMENTO DO FATO;
    • 8 – POR QUAIS MOTIVOS O PROFESSOR CONTINUOU EM ATIVIDADE E FOI REMANEJADO PARA A ESCOLA MUNICIPAL DOM JAIME LUIZ COELHO E A PARTIR DE QUE DATA ISSO OCORREU;
    • 9 – QUAIS ATIVIDADES, DETALHADAMENTE, ERAM EXERCIDAS PELO PROFESSOR DESDE OUTUBRO DE 2018 ATÉ O MOMENTO DE SUA PRISÃO;
    • 10 – QUAL FOI O MOTIVO QUE LEVOU O CONSELHO TUTELAR A DEMORAR EM COMUNICAR A POLÍCIA SOBRE O FATO.

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