O número de jovens que não estudam e nem trabalham, conhecidos como nem-nem, diminuiu no Paraná em 2017, na comparação a 2016.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) mostram que em 2017, o Paraná tinha 447 mil pessoas com idade entre 15 e 29 anos que não frequentavam a escola e não estavam inseridos no mercado de trabalho.
Em 2016, havia 453 mil jovens nesta situação.
No Brasil, os jovens nem-nem passaram de 10,5 milhões, em 2016, para 11,2 milhões em 2017.
Em um universo de 2,6 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos no Paraná, os jovens do grupo nem-nem representavam, no ano passado, 17,2% da população nesta faixa etária.
De acordo com a Pnad, a maior parte da juventude paranaense (40,5%) está inserida no mercado de trabalho e não frequenta instituições de ensino.
Também é maior o número de jovens matriculados em uma escola, faculdade, curso técnico de nível médio ou de qualificação profissional: eles passaram de 650 mil em 2016 para 653 mil no ano passado. São 25,2% da população desta faixa etária.
Houve uma pequena redução entre os jovens que estudam e trabalham ao mesmo tempo. Eram 444 mil em 2016 e passaram para 442 mil em 2017, 17% desta população.
Para o diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Julio Suzuki Júnior, o ambiente do Paraná é mais favorável para os jovens
Suzuki afirma que a taxa de jovens paranaenses que não estudavam ou trabalhavam diminuiu porque a economia do estado está melhor que a nacional.
“No ano passado, a economia do Paraná cresceu 2,5%, enquanto o PIB nacional teve aumento de 1%”, disse.
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