A Súbita Companhia de Teatro, de Curitiba, encerra a circulação pelo interior do Paraná com curta temporada dos seis solos do projeto “Habitat – Estudos do Corpo Como Casa” em Maringá.
As apresentações na cidade vão ser realizadas no Teatro da UEM, entre quinta-feira (26/9) e sábado (28/9). Nas três noites, a entrada é gratuita, e os espetáculos dos solos começam às 20 horas.
Também na quinta-feira, a companhia vai ministrar uma oficina gratuita no Teatro Reviver. A programação faz parte da agenda de comemoração dos 12 anos da Súbita e terá dois solos por noite, em sessões únicas com breve intervalo. O projeto estreou em Curitiba e foi apresentado também no Festival Internacional de Londrina e em Ponta Grossa.
Trabalho mais recente da Súbita, que estreou em fevereiro, em Curitiba, o Projeto Habitat foi escolhido para circular porque representa bem o momento vivido pela companhia.
Para a diretora da Súbita, Maíra Lour, “é gratificante ter a chance de mostrar a versatilidade dos atores e a diversidade temática e de propostas estéticas e cênicas que estamos trabalhando”.
A programação de aniversário foi viabilizada por edital do Profice e tem apoio da Copel. A Súbita foi criada em 2007 com a intenção de fazer arte de um ponto de vista colaborativo, contemporâneo e autoral.
Os artistas da Companhia compartilham interesses pela pesquisa teatral e pelo treinamento físico como fonte de inspiração, manutenção e aprofundamento da criação artística.
Programação Súbita 12 anos em Maringá
Serviço Oficina: “E se eu fizesse um solo”
- Data: 26 de setembro de 2019
- Horário: das 9 às 13 horas
- Capacidade: 20 vagas
- Local: Teatro Reviver (Praça Todos os Santos, s/n – Zona 2 – Maringá)
- Inscrições e informações: [email protected]
Serviço: HABITAT – ESTUDOS DO CORPO COMO CASA
Onde: Teatro da UEM (R. Dr. Alberto Byngton Júnior, 343 – Zona 7, Maringá)
Telefone: (44) 3011-4380
Dia 26 de setembro, às 20h:
FOI ASSIM QUE O OCEANO INVADIU A MINHA CASA/ HELENA DE JORGE PORTELA
Uma história sobre duas atrizes que, em uma tarde como qualquer outra, tiveram suas vidas separadas pelo mar. O mar que carrega o luto e a dor. Um espetáculo solo que tenta agarrar o tempo com as mãos. Mãe e filha à deriva no oceano. “Se você me desse mais um segundo…” O que você faria se tivesse mais tempo?
Espetáculo bilíngue (Libras e Português)
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour. Dramaturgia de Performance: Helena de Jorge Portela Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Katia Drumond Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.
O ARQUIPÉLAGO/ PABLITO KUCARZ
O arquipélago leva à cena a história de sua mãe. Uma mulher comum, como diversas outras mães que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. Também se permite questionar esta história quando se confronta com temas como preconceito, bullying, machismo e violência. Com tom suave, a narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mão de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos, porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que ao invés de ferir prefere dançar.
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour. Dramaturgia de Performance: Pablito Kucarz. Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Lígia Souza Oliveira Colaboração movimento: Ane Adade Assessoria em Canto: Paola Pagnosi Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.
Dia 27 de setembro, às 20h
UMA HISTÓRIA SÓ/ CONDE BALTAZAR
Meu corpo é uma casa que é vizinha da casa do meu filho. Um homem, um pai, conta através do seu corpo esburacado, sua relação com a infância, seu pai, seu avô… Um buraco que começou pequeno, uma falta quase invisível e a ausência se instalou na carne e o silêncio se tornou uma mochila para guardar as memórias dos dias. A paternidade é esse labirinto infinito.
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Conde Baltazar Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Gladis Trdapalli Assessoria em Dramaturgia: Ligia de Souza Oliveira Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.
T ao Cubo/ CLEYDSON NASCIMENTO
O solo autoral do ator Cleydson Nascimento é um convite para conhecer o corpo/casa de alguém que deseja expandir-se no tempo-espaço, ir além dos limites do corpo, gargalhar da rigidez do pensamento newtoniano, dançar nu sem paredes, dar vasão para outra consciência humana, observar a imensidão, ser o infinito. No seu habitat ele se multiplica no espaço-tempo, joga com as possibilidades do universo, insiste em ser teletransportado, mesmo que isso lhe custe a desfragmentação, ri e se espanta com o caos.
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Cleydson Nascimento Assistência de direção e Preparação Corporal – Suzuki: Janaina Matter Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel. Projeções: Eli firmeza/WTF filmes. Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação: 16 anos.
Dia 28 de setembro, às 20h:
MULHER, COMO VOCÊ SE CHAMA?/ JANAINA MATTER
Este solo parte de uma inquietação em relação ao apagamento das mulheres na história do mundo. De um contexto amplo até a aproximação com a intimidade da atriz e das mulheres da família, o espetáculo ressignifica nomes e feitos históricos como forma de reviver, resgatar, enaltecer e corporificar a presença das mulheres no passado, no presente e sensibilizar sua força para o futuro.
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Janaina Matter Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Francisco Mallmann Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.
PIRATARIA/VICTOR HUGO
Uma tentativa de fuga, um escape, uma mensagem codificada, uma corrente. Gritaria. A pele, o maior órgão do corpo. Um vírus. Você acha que eu estou ficando louco? Você vai me deixar aqui? Uma ficção visionária, um holograma, arquivo oculto, um corpo no espaço.
Ficha Técnica
Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Victor Hugo Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Ricardo Marinelli Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação: 18 anos.
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