Zeca Camargo e Paulo César de Araújo, autor da biografia não autorizada de Roberto Carlos, são confirmados na Flim 2019

Com o tema “Conexões”, a Flim 2019 vai reunir 31 autores, entre escritores locais e internacionais

  • A organização da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim) anunciou mais duas atrações nesta terça-feira (10/9). Os escritores Paulo Cesar de Araújo e Zeca Camargo foram confirmados pela Secretaria Municipal de Cultura (Semuc). Os dois se juntam à primeira autora confirmada, a escritora africana Scholastique Mukasonga.

    Com o tema “Conexões”, a Flim 2019 vai reunir 31 autores, entre escritores locais e internacionais. O evento vai ser realizado entre 6 e 10 de novembro no estacionamento do Estádio Willie Davids. A expectativa é superar os números da Flim 2018, que recebeu 50 mil visitantes e movimentou R$ 120 mil.

    Professor da rede Faetec e do departamento de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) no Rio de Janeiro, Paulo César Araújo gerou debates sobre a publicação de biografias não autorizadas no Brasil.

    Em 2006 ele lançou “Roberto Carlos em detalhes”, mas o cantor formalizou na Justiça um acordo com o escritor e a Editora Planeta e a comercialização do livro foi proibida em 2007.

    Em 2014, Paulo César Araújo escreveu mais um livro sobre Roberto Carlos chamado de “O réu e o rei: minha história com Roberto Carlos em detalhes”. A proibição do primeiro livro motivou o debate sobre biografias não autorizadas até que em 2015 o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, liberar a publicação de biografias sem autorização prévia.

    O jornalista, Zeca Camargo, conhecido por apresentar o programa Fantástico, da Rede Globo, entre 2007 e 2013, também foi confirmado na Flim. Paralelo ao trabalho na TV, Camargo escreveu mais de 10 livros e recentemente lançou a biografia da cantora Elza Soares, eleita a maior cantora do milênio pela BBC de Londres.

    Scholastique Mukasonga nasceu na República de Ruanda, na África, e vive na França desde 1992. Entre as obras mais conhecidas dela estão “A mulher de pés descalços” e “Nossa senhora do Nilo”.

    Em “Baratas” (2008) ela aborda o genocídio registrado em Ruanda em 1994, quando perdeu familiares. E, alguns que sobreviveram, ficaram na miséria.

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