O Hospital Universitário de Maringá (HUM) entrou no clima de Carnaval e promoveu, na manhã desta quarta-feira (27/2), a Folia na Pediatria. O projeto mobilizou médicos, enfermeiros, voluntários, pais e pacientes do setor pediátrico do hospital. A proposta foi levar o espírito do Carnaval para alegrar as crianças, com muita música e fantasias.
O assessor de Pesquisa e Extensão e responsável pela ala pediátrica do HUM, doutor Edson Arpini, conta que o projeto já tem história na universidade, principalmente no Hospital.
“Há quatro anos, começamos a mobilizar familiares, crianças e até os próprios funcionários da enfermaria de pediatria durante a semana do carnaval. Principalmente, porque muitos de nós gostamos desta festa e achamos interessante socializar isso com as crianças. E, lógico que é um ponto de valorização da cultura nacional”, explicou o pediatra.
Segundo o doutor Arpini, o projeto Folia na Pediatria tem intuito de trazer alegria e descontração para a enfermaria e resgatar um aspecto de alegria, que consolida uma face que é importante para a UEM.
“Esse são os principais objetivos: trazer alegria e reforçar a cultura dentro desse processo. Indiretamente, estamos proporcionando uma descontração em um momento duro para as famílias que é ter uma criança internada. Quando terminamos a festa, nitidamente vemos que a postura da maioria das pessoas e da família muda com relação ao laço que acaba sendo criado com a equipe, isso é muito interessante”, completa Arpini.
As crianças que estão internadas na enfermaria e no Pronto Atendimento do HUM participaram da folia. “Nesse dia, trazemos música na caixinha de som com marchinhas de carnaval e os funcionários e a garotada se fantasiam. O projeto conta apoio de voluntários de dentro do hospital, principalmente, dos Doutores da Alegria e o Instituto História Viva”, explica a enfermeira chefe da pediatria, Raquel Henriques.
Segundo a mãe de uma das pacientes da pediatria, Franciele Aparecida Chagas, esse projeto é muito importante, porque modifica o ambiente triste e isolado.
“É uma forma das crianças se distraírem, se divertirem um pouco. A festa foi muito bonita, acredito que todos os hospitais deveriam realizar esse projeto”, afirma a mãe.
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