O Centro de Convivência Renato Celidônio, popularmente chamado de Praça da Prefeitura, começou a receber as flores, plantas ornamentais e mudas de árvores frutíferas e nativas para serem comercializadas durante a 21ª edição da Expoflor, que será aberta na manhã desta quinta-feira (2) e permanecerá atendendo durante 18 dias, sempre das 9h às 21h.
Parte das mudas expostas e comercializadas na Exploflor, desde 2013 é da empresa Agroflor, da cidade de Uniflor, que além de produção própria traz exemplares arrematados nos leilões que diariamente são realizados em Holambra, município paulista que é referência nacional na produção de flores.
O proprietário da Agroflor, Luiz Carlos da Silva, que criou a empresa há 23 anos, disse nesta terça-feira (31/7) que para este ano trará mais de 5 mil unidades de 300 espécies diferentes, entre as quais mudas de oliveiras, moringa, groselhas e ora-pro-nóbi. “São novidades, mas a gente costuma vender de tudo muito bem”, disse.
Embora a Agroflor também traga orquídeas, o maior expositor das plantas que compõem a família Orchidaceae é do produtor Vanderlei Felismino da Silva, do Orquidário Progresso, que fica no distrito de Iguatemi. Em 2017, por exemplo, ele comercializou 10 mil orquídeas na feira e espera vender ainda mais este ano.
Felismino disse, também nesta terça, que vai expor mais de 200 tipos de orquídeas em flor e 100 em mudas, boa parte delas hibridas desenvolvida em seu próprio laboratório, com a ajuda da filha, formanda em biotecnologia na Universidade Estadual de Maringá. “A gente terceirizava os serviços de laboratório, mas há um ano montamos o nosso”, disse.
O produtor contou que há 20 anos começou a colecionar orquídeas como hobby. Depois, passou a vender algumas plantas para complementar a renda mensal da família. Hoje é um dos 186 profissionais do país que participam do circuito nacional de exposições da Coordenadoria das Associações dos Orquidófilos do Brasil (Caob).
Vanderlei Felismino da Silva vive de exposição em exposição, em todo o Brasil. Mas mantém a tradição de, aos domingos, montar uma barraca ao lado do Restaurante Porco no Tacho, em Iguatemi, que faz parte do roteiro turístico de Maringá. Para a Expoflor, ele promete “muitas novidades e raridades”. Disse que tem planta de R$ 3 mil a R$ 25.
O presidente do Lions Clube Maringá Cidade Canção – entidade que promove a festa – e coordenador da Expoflor, João Willrich, lembrou que a exposição teve sua primeira edição em 1997 e que na época era realizada em novembro: “As floriculturas reclamaram porque achavam que a exposição atrapalhava as vendas de finados”.
“Como nosso objetivo não era esse – continua Willrich -, passamos então a promover a Expoflor em setembro, mas mudamos a data outra vez, para agosto, para evitar que coincidisse com a festa da Acema”, a Associação Cultural e Esportiva de Maringá que há 30 anos promove o Festival Nipo-Brasileiro.
Segundo o coordenador da exposição, para este ano são esperadas que mais de 30 mil pessoas passem pelos 1,7 mil m² do evento. “A Expoflor cresceu muito. Com a entrada do Provopar e o apoio da secretaria municipal de Turismo, a cada ano que passa mais e mais pessoas visitam a exposição”, disse Willrich.
Quem for à Expoflor também poderá visitar as 30 barracas de artesanato das associações cadastradas na Prefeitura de Maringá, além da praça de alimentação e o parque de diversão instalado no local.
Parte da renda arrecadada na venda das flores e plantas serão revertidas para a Associação de Apoio ao Fissurado Lábio Palatal de Maringá (Afim) e Albergue Santa Luiza de Marillac. O valor da praça de alimentação e parque infantil será repassado ao Provopar para o encaminhamento às entidades assistenciais.
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