Um rapaz com corte de cabelo sobressalente e brincalhão, de 28 anos e criado na região do norte de Maringá, é a nova aposta nacional da Record para marcar pontos extras no Ibope. Será assim: sai Matheus Furlan do “Balanço Geral da Manhã” e entra Bruno Abreu. Sai William Travassos do “SP no Ar” e entra Bruno Abreu.
As alterações têm data e hora para ir ao ar: das 6h às 7h da próxima segunda-feira (5/3) no “BG da Manhã” e das 7h às 8h no “SP no Ar”. Mas com o nome de batismo, Bruno Abreu, talvez nem todos que o conhecem da telinha saibam de quem se trata. Mas com o nome famoso, Bruno Peruka, como ele passa a assinar, aí sim, fica fácil.
O menino que sonhava em trabalhar no rádio e na TV chegou em Maringá com a mãe e o irmão quando tinha 10 anos. Logo foi escalado pelo professor de Educação Física, Mauro Volponi, do Colégio Estadual Unidade Polo, para ajudar na rádio comunitária de uma igreja do Jardim Alvorada, onde fazia dupla em um programa esportivo com Valter Pereira.
Depois trabalhou em loja de vídeo-game, foi chapeiro de lanchonete e vendedor de sorvete, até conseguir seu primeiro emprego na TV, aos 17 anos. Começou como cinegrafista no Canal 2 de Sarandi. Lá virou repórter e foi para o Canal 10. Passou pela TV Maringá, Rede Massa e RIC TV, em Maringá e Londrina.
Pupilo e amigo do saudoso mestre Marcelo Rezende
Quando era repórter da RIC em Maringá, em participação ao vivo chamou a atenção daquele que viria a ser seu “padrinho”, como ele se refere a Marcelo Rezende, e mudou-se para São Paulo, para ser repórter do “Cidade Alerta”. Agora, o menino que nasceu em Tapira (PR), a 150 km de Maringá, se prepara para uma projeção maior, como protagonista.
Suas bens humoradas passagens no “Cidade Alerta” junto ao craque e mestre Rezende, falecido em setembro de 2017, já lhe renderam uma boa dose de popularidade nacional e até mesmo um novo sobrenome, Peruka. “Com K, porque o pessoal aqui diz que o Cacá só virou ídolo quando mudou para Kaká”, brincou no início da tarde desta terça-feira (27/2).
Sua escolha para comandar os dois programas da Record, segundo colunistas focados nos bastidores da mídia, não recebeu só aplausos. De um lado, os pontos positivos apontados foram o uso do humor sem exagero e ser bem-querido pelos colegas de trabalho. Contra, sua pouca bagagem e alguns problemas de formação, como pouca experiência.
“Estou tranquilo. Comecei com 11 anos e estou rodando há 17. Trabalhei com muita gente boa, ouvindo conselhos, aprendendo, errando, corrigindo os erros e o pessoal aqui me pediu para fazer aquilo que eu sempre fiz. Então está de boa”, afirmou, acrescentando que vai colocar, claro, um pouco de humor nos programas. E, humilde, agradeceu a entrevista.
Quem agradece, Peruka, somos nós. Sucesso!
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